sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Osho – A diferença de paixão e compaixão


Osho - A diferença de paixão e compaixão


Osho – A diferença de paixão e compaixão

Perguntaram a Osho:

Toda vez que você fala sobre transformar paixão em compaixão, algo em meu coração dispara; mas, ainda assim, eu não entendo o que isso significa. Você poderia explicar isso para mim de novo?

Osho:

A energia chamada paixão é sempre dirigida a alguém. Ela é possessiva, e porque é possessiva é feia.

Transformar a paixão em compaixão significa que sua energia para o amor não é dirigida a ninguém em particular, é simplesmente o seu perfume, é simplesmente a sua presença, é simplesmente o jeito que você é.


Não é dirigida, não é unidimensional. É radiação.

Assim quem quer que chegue perto vai se sentir seu amor – e isso é não-possessivo.

O amor possessivo é uma contradição em termos, porque possessividade significa que você está reduzindo a outra pessoa a uma coisa.

Apenas coisas podem ser possuídas, não pessoas.  Apenas coisas podem ser propriedades, não pessoas.

A qualidade essencial das pessoas que as diferencia das coisas é a sua liberdade, e a posse, a dominação, destrói a liberdade.

Assim, por um lado você acha que você está amando uma pessoa, por outro lado você está destruindo a própria essência dela.

Compaixão é soltar o amor das garras de possessividade.

Então, o amor é apenas um brilho suave, sem direção, sem endereço.

Você simplesmente transborda-o porque você está cheio dele, não é uma questão de apenas pensar.

A paixão tem que passar por todo o processo de meditação para se tornar compaixão.

A meditação vai tirar toda a possessividade, a dominação, o ciúme, e deixar apenas a pura essência, o puro perfume do amor.

Apenas um homem profundamente enraizado na meditação pode ter compaixão.

Portanto, quando eu digo para você transformar a sua paixão em compaixão, eu estou dizendo para você deixar a sua energia ser purificada, por meio da meditação, de tudo o que há de lixo nela.

Deixe-a tornar-se simplesmente uma fragrância disponível para todos.

Então ela não destrói a liberdade de ninguém, mas intensifica-a, e no momento em que seu amor aumenta a liberdade de alguém o amor se torna espiritual.


Fonte: Palavras de Osho

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