Seja lá quem você for, por favor, não mendigue Amor.
Por Ana Luiza Santana
Aline, Clara, Fernanda, Letícia, Ana, Carolina, Júlia, Rita,
Caio, Felipe, Gustavo, Pedro, Lucas… Moço ou moça, não importa quem você seja,
se você está lendo esse texto, preciso te dizer uma coisa: não mendigue atenção
ou carinho de quem quer que seja. Eu sei que lemos, ouvimos e dizemos
constantemente isso. Tanto que já virou clichê. Com certeza existem inúmeros
outros textos por aí que abordam a mesma temática. Mas eu preciso reforçar, lembrar- que, sempre, de uma forma
ou de outra, acabamos caindo nessa cilada.
Não, não estou dizendo que o outro tem a obrigação de nos
tratar como queremos, de fazer e acatar o que dizemos que é o certo. Mas, do
mesmo jeito que o outro não é obrigado a nos oferecer o melhor, não somos
obrigados a receber o pior. Não se permita. Não tente alongar conversas com
alguém que está louco para dar um tchau, não tente manter sentado quem está
louco para sair correndo, não force alguém a querer estar em sua companhia. Não
mude o jeito de falar, de andar, de se vestir, de se sentar, apenas para fazer
o outro te notar, desejar-te, querer-te.
Você é mais que isso. Você é mais do que mendigações de bem
querer, atenção, companhia, carinho. Seja a sua primeira opção todos os dias.
Olhe-se no espelho e enxergue a única pessoa que pode comandar os lugares que
anda se pondo. Somente você pode dizer o que merece e o que não merece. E
quando a gente tem convicção de que merece o melhor dessa vida, a gente doa o
melhor ao outro também. E aí, meu caro, não há motivos para temores. Porque o
que se farão presentes serão os corações leves, companhias gostosas, sentimentos leais,
carinhos verdadeiros e muita troca de respeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário