Bases do Xamanismo
Algumas bases do xamanismo:
Conexão com a natureza e compreensão de seus ciclos.
Os xamãs baseiam-se na observação constante da natureza e de
seus ciclos a fim de compreenderem a si próprios. Amam e reverenciam os
espíritos da natureza reconhecendo os aspectos dos mesmos em si. Buscam nas
diferentes energias que ela oferece simbologias de suas forças interiores.
Alguns aspectos de grande foco dos xamãs:
Sol – Grande fonte de luz e energia para os habitantes da
Mãe Terra. Simboliza a energia Yang, masculina. É o símbolo da vitalidade,
representando nossas vontades, desejos, nossa essência. É a magia que nos faz
brilhar.
Lua – Representa o movimento e o princípio feminino. Dirige
o mundo dos sonhos, da imaginação, dos fluxos, da sensibilidade e das emoções.
Planetas – Cada um dos planetas tem características
específicas: Mercúrio: Energia do intelecto, indica a forma e habilidade de
comunicação, idéias, maneiras de pensar, inteligência, intelectualidade,
juventude.
Vênus – Rege a afetividade, relacionamentos, amor, beleza,
habilidades artísticas, senso estético.
Marte – Energia de iniciativa, força, coragem, o lado
guerreiro.
Júpiter – Energia de abundancia, prosperidade, expansão,
oportunidades, sorte, otimismo, aventuras, conhecimentos filosóficos, viagens e
excessos.
Saturno – Energia de disciplina, realidade, estrutura,
limitações, paciência, rigidez, cobranças, construção.
Urano – Energia da revolução, liberdade, do inesperado,
imprevisível, surpresas, mudanças súbitas.
Netuno – A inspiração, o sonho, a ilusão, a compaixão, o
misticismo, a fé, a espiritualidade, a intuição.
Plutão – A transformação, renascimento e renovação. É também
o planeta que trabalha com a sexualidade, poder e a mente inconsciente que não
controlamos.
Animais, Plantas e Minerais – Cada espécie animal tem uma
sabedoria e qualidades específicas que podem ser utilizadas para várias
situações. O trabalho com os animais auxilia a despertar tais qualidades e
características dentro de nós.
4 Elementos: Água, Terra, Fogo e Ar – Atualmente os xamãs
estão trabalhando também com o 5° elemento: éter.
Direções sagradas
Norte (ar), Sul (água), Leste (fogo), Oeste (terra), em cima
(pai céu), em baixo (mãe terra/centro da terra) e dentro de si.
Respeito
A palavra “respeito” significa “olhar novamente” , olhar
além da primeira impressão e estar disposto a ver o que não está óbvio.
Nós mesmos, precisamos de respeito para limpar nossos egos.
Quando nós estamos dispostos a olhar para uma nova luz, sem julgamento, nós adquirimos
uma maior confiança e coragem em nossas vidas. Nós aprendemos aceitar nossas
limitações e estamos dispostos a ampliar nossos horizontes e limites para viver
a vida mais completamente.
Respeito para com os outros no aprendizado é fundamental. Quando
nós estamos dispostos a ver as pessoas sob uma nova luz, damos a elas o espaço
que precisam para crescer; nós não as limitamos pelas nossas expectativas ou
julgamentos .
O respeito com a Mãe Terra vem do aprendizado de que nós não
somos donos dela, somos sim filhos dela. Nós precisamos da terra para viver.
Para que nós possamos viver em harmonia, nós precisamos proteger a Terra dos
efeitos da poluição, da devastação e assim por diante. Respeitar a Terra
completamente, exige que respeitemos a tudo e a todos, enxergando tudo como
parte integrante de nós, e logo, parte integrante de Deus.
Foco no “aqui e agora”
O xamã está completamente focado no presente, pois as
modificações realizadas no presente são capazes de alterar o passado e futuro.
Viver cada momento como sagrado, é reconhecer que todas as
coisas são interligadas numa grande Teia Cósmica. O aprendizado é viver
completamente agora mesmo: Carpe Diem. O aqui e agora é o ponto no qual o poder
do xamã existe; é o único ponto do qual se pode fazer escolhas e mudar seu
mundo.
Auto consciência em todos os níveis
Ritmos
Trabalho com músicas e ritmos para levar o indivíduo a um
estado elevado de consciência.
Foco no hemisfério direito do cérebro
Respiração consciente
Respirar é uma fonte de vida; sem isto, não sobreviveríamos.
Quando nós respiramos conscientemente, nós sentimos o controle desta fonte de
nossas próprias vidas, acalmando nossas emoções e nos fortalecendo
interiormente. Para respirarmos conscientemente é importante aprender
corretamente a respirar. Você deve colocar toda sua consciência em sua
respiração e nos efeitos que a respiração consciente causa em seu corpo.
Gratidão
Sentimento pleno de gratidão por todas as coisas. O
sentimento de gratidão é que possibilita o fechamento dos ciclos de
prosperidade e recebimento, sem este sentimento o ciclo fica interrompido e a
energia se perde ao invés de se renovar.
http://inatitude.wordpress.com/category/tradicao-xama/
Unifica tua luz e sombra: eis a lição do irmão Lobo.
Valter Barros Moura
Existe uma história antiga dos índios Cherokee sobre o chefe
de uma grande aldeia. Certo dia, o chefe decide que chegou a hora de ensinar ao
seu neto favorito os fatos da vida. Leva-o para a floresta, o faz sentar-se sob
uma velha árvore e explica: “Filho, há uma luta em curso dentro da mente e do
coração de todo o ser humano que hoje está vivo. Apesar de eu ser um velho
chefe tido como sábio, o líder do nosso povo, essa mesma luta acontece dentro
de mim. Se não souberes que a batalha está em curso, ela te enlouquecerá. Nunca
saberás em que direção ir. Na vida, umas vezes ganharás e depois, sem
perceberes porquê, de repente sentirás perdido, confuso e receoso e podes
perder tudo o que tanto te esforçaste por adquirir. Pensarás muitas vezes que
estás a fazer o que está certo para depois descobrires que estavas a fazer as
escolhas erradas. Se não compreenderes as forças do bem e do mal, a vida
individual e a vida coletiva, o Verdadeiro Eu e o Falso Eu, viverás sempre uma
vida de grande agitação”.
“Há dois grandes lobos dentro de mim: um é branco e outro é
negro”. O branco é bom, generoso e não faz mal. Vive em harmonia com tudo o que
o rodeia e não se ofende quando não há intenção de ofender. O lobo bom,
estabilizado e forte na compreensão de quem é e do que é capaz, só luta quando
é acertado fazê-lo e quando tem de o fazer para se proteger a si ou à sua
família e, mesmo assim, o fará da maneira correta. Cuida de todos os outros
lobos da sua alcateia e nunca se desvia da sua natureza”. “E há também um lobo
negro que vive dentro de mim”, e este lobo é muito diferente. É ruidoso,
colérico, descontente, invejoso e tem medo. A mínima coisa provoca-lhe um
acesso de raiva. Luta com toda a gente, o tempo todo, por razão nenhuma. Não
consegue pensar claramente porque a sua ganância por mais atenção, a sua raiva
e ódio são imensos. Mas é uma raiva impotente, filho, pois ela não muda nada.
Arranja sarilhos onde quer que vá, por isso encontra-os facilmente. Não confia
em ninguém, portanto, não tem amigos verdadeiros.”
O velho chefe senta-se em silêncio durante alguns minutos,
deixando a história dos dois lobos penetrar na mente do seu jovem neto. Depois,
inclina-se lentamente, olha o neto nos olhos e confessa: “Por vezes, é difícil
viver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos lutam arduamente para
dominar o meu espírito.” Atraído pelo relato daquela grande batalha interior do
seu antepassado, o rapaz puxa pela tanga do avô e pergunta ansiosamente: “E
qual dos lobos ganha, avô?” E com um sorriso conhecedor e uma voz forte e
firme, o chefe diz:
“Ganham ambos, filho”. Se eu optar por alimentar apenas o
lobo branco, o lobo negro estará em todas as esquinas à espera de ver se estou
em desequilíbrio ou demasiado ocupado para prestar atenção a uma das minhas
responsabilidades e atacará o lobo branco, causando muitos problemas a mim e à
nossa tribo. Estará sempre zangado e a lutar por obter a atenção que tanto
anseia. Mas, se eu der alguma atenção ao lobo negro porque compreendo a sua
natureza, se o reconhecer como força poderosa que é e lhe fizer sentir que o
respeito pela sua personalidade e o utilizar para me ajudar, se nós, enquanto
tribo, alguma vez nos encontrarmos numa situação difícil, ele ficará feliz, o
lobo branco ficará feliz e ganharão ambos. Todos nós ganhamos.”
Confuso, o rapaz pergunta: “Não percebo, avô. Como podem
ganhar ambos os lobos?” E o chefe prossegue: “Sabes, filho, o lobo negro tem
muitas qualidades importantes de que posso precisar, dependendo do que nos
surge no caminho. É feroz, determinado e não cede em nenhum momento. É
inteligente, esperto e capaz dos pensamentos e estratégias mais tortuosos, que
são importantes em tempo de guerra. Tem muitos sentidos apurados e
intensificados que só alguém que veja através dos olhos das trevas consegue
apreciar. No meio de um ataque, ele pode ser o nosso maior aliado”.
O chefe tira então uns bifes frios da sua bolsa e coloca-os
no chão, um à sua esquerda e outro à sua direita. Aponta para os bifes e diz:
“Aqui à minha esquerda está a comida para o lobo branco e à direita a comida para
o lobo negro. Eu os alimento numa linha cruzada, desta forma ambos estarão
juntos e conviviverão em paz. “Se eu decidir alimentar ambos, eles deixarão de
lutar pela minha atenção e eu poderei utilizar cada um deles conforme for
necessário”. E, não havendo guerra entre eles, consigo ouvir a voz do meu
conhecimento mais profundo e escolher qual deles pode me ajudar melhor em cada
situação. Se a tua avó quiser comida para fazer uma refeição especial e eu não
tiver cuidado disso como devia, posso pedir ao lobo branco que me empreste o
seu encanto para consolar o lobo negro dela, que está com fome e zangado. O
lobo branco sabe sempre o que dizer e vai ajudar-me a ser mais sensível às
necessidades de sua avó.
Sabe filho, se você compreender que há duas forças
principais que existem dentro de ti e manifestar o mesmo respeito por elas,
ambas ganharão e haverá paz. Paz, meu filho, é a missão de um Cherokee – o
propósito fundamental da vida. Um homem que tem paz no seu íntimo tem tudo. Um
homem despedaçado pela guerra no seu íntimo não tem nada. Tu és um jovem e
precisará escolher como vais interagir com essas duas forças antagônicas que
vivem dentro de ti. O que você decidir determinará a qualidade de tua vida e teu
futuro enquanto estiveres nessa terra. E, quando um dos lobos precisar de sua
atenção especial, o que venha a acontecer, por vezes, não terás de ter
vergonha: basta admiti-lo perante a si e os mais velhos e obterás a ajuda
naquilo de que necessitas. Depois de divulgado, outros que travaram a mesma
batalha podem oferecer-te a sua sabedoria.” Isso explica a difícil situação da
experiência humana. Cada um de nós está empenhado numa luta contínua em que as
forças da luz e da sombra se digladiam pela nossa atenção e obediência.
“Tanto a luz como a sombra residem dentro de nós ao mesmo
tempo”. A verdade é que há uma alcatéia inteira à solta dentro de nós – o lobo
carinhoso, o lobo de bom coração, o lobo inteligente, o lobo sensível, o lobo
forte, o lobo altruísta, o lobo sincero e o lobo criativo. Juntamente com estes
aspectos positivos existe o lobo insatisfeito, o lobo ingrato, o lobo com
direitos, o lobo maldoso, o lobo egoísta, o lobo vergonhoso, o lobo mentiroso e
o lobo destrutivo. Todos os dias temos oportunidade de reconhecer todos estes
lobos, todas estas partes de nós, e podemos escolher como vamos nos relacionar
com cada uma delas. Faremos o nosso juízo e fingiremos que algumas não existem,
ou assumiremos a propriedade da alcateia toda?
“Por que será que sentimos a necessidade de negar a alcateia
que vive dentro de nós”? A resposta é simples. Ou pensamos que eles não existem
ou que não deviam existir. Tememos que, se admitirmos todos os nossos “eus”
diferentes e que ocupam o espaço da nossa psique, sejamos rotulados como
esquisitos, diferentes, defeituosos ou psicologicamente fragmentados. Pensamos
que devíamos ter em mente sermos boas pessoas, as tidas como “normais” e que
são habitadas por uma só pessoa. Mas há muitos “eus” e a recusa de aceitarmos todos
eles é um erro muito grave – o que nos levará a cometer atos estúpidos e
imprudentes de auto-sabotagem. Eis a grande lição: O nosso “Eu” contém muitos
“eus”.
Porque dentro de cada um de nós existem todas as qualidades
possíveis. Não há nada que possamos ver, nem nada que possamos julgar que não
seja nós próprios e a vida nos reflete. Somos todos a luz e a sombra, o santo e
o pecador, o atraente e o desagradável. Somos todos bondosos e calorosos bem
como frios e mesquinhos. Dentro de si e dentro de mim residem todas as
qualidades conhecidas da humanidade. Embora possamos não ter consciência de
todas as qualidades que possuímos, estão dormentes dentro de nós e podem
revelar-se a qualquer momento, em qualquer lugar. Compreender isso nos permite
perceber a razão pela qual todos nós, “pessoas boas”, somos capazes de fazer
coisas tolas e más e, mais importante, a razão porque, por vezes, somos nós
mesmos os nossos piores inimigos. Pense nisso.
A FORÇA DOS XAMÃS
Xamã é uma palavra de origem tunguska (povo nativo da
Sibéria), designando uma pessoa que pode "voar" para outros mundos,
entrar em um estado extático e ter acesso e contato com seus aliados (animais,
vegetais, minerais), seres de outras dimensões e os espíritos ancestrais. O
Xamã se diferencia do mago, curandeiro, feiticeiro ou bruxo, pela forma de
comunicação com outros mundos. O Xamã se identifica com os seus auxiliares ao
se transportar para outros planos, enquanto os outros invocam estes seres para
seus rituais e trabalhos mágicos."
Uma definição básica de um Xamã é relacionada as culturas
primitivas que respeitam a natureza e todas suas coisas viventes. Xamanismo não
vê todas as coisas como objetos fixos, como geralmente nossas convicções
ocidentais sugerem, mas como padrões de energia correntes, constantemente
fundindo, trocando, e vagueando separadamente em uma dança infinita.
O Xamã é reconhecido como sendo uma pessoa com esta dança de
energia, e como tal, está constantemente trocando energia com todas as coisas,
vivendo em mudança constante. Nós nunca podemos ser exatamente como éramos a um
minuto atrás, nós não podemos viver em nosso passado, nenhum poder reside no
presente momento, temos que aceitar os padrões de energia que estão em nós.
Outro aspecto de convicção do Xamanismo é aquele mito da
realidade dos dois lados da mesma moeda, diz de quem e como. Consequentemente,
ambos são válidos. Uma pessoa simplesmente não pode existir sem a outra. Como
Lao disse de Tsé, " Um é cria do outro ". Nossa deficiência de mitos
na nossa cultura só serviu para nos fazer sentir isolados um do outro e
resultou freqüentemente em medo, e preconceito do que realmente somos.
Quando nós estudamos os mitos, quando nós procuramos
profundamente dentro de nós mesmos as respostas, nós aprendemos a entender nós
mesmos e nossa conexão verdadeira com todas as coisas. Só deste modo,
reconhecendo que nós somos tudo e tudo somos nós, poderemos verdadeiramente
entender e curarmos nós mesmos e nosso mundo.
Em muitas culturas, o mito está em toda parte tal qual como
o movimento da Consciência. Estas pessoas que buscam profundamente dentro deles
achar respostas das que eles precisam tão desesperadamente, mas que foi
rejeitado por uma sociedade que mergulhou no medo.
Quando nós viajamos em nossas visões, nossa mente
subconsciente cria imagens que nos permitem entender o mundo, só palavras não
podem descrever completamente o que fazemos nessas visões.
Isto é por que algumas pessoas vêem anjos enquanto outros
são visitados por ETs e ainda outros falam com espíritos animais. Nossas mentes
apresentam um pedaço de nós nessas imagens para que nós possamos nos entender
melhor como indivíduos.
qualquer um que começou a buscar profundamente resgatar o
contato perdido com a Mãe Terra, achando o lugar deles no grande círculo da
vida, restabelecendo assim o seu próprio equilíbrio, é um " Xamã "
moderno.
Ser um Xamã não confere grandes poderes ou grande respeito.
Mas, é uma responsabilidade para nós mesmos e nosso mundo, para curar e ensinar
os outros a viverem em paz com todas as coisas.
Fonte:
http://xamanismolegadodenossosancestrais.blogspot.com.br
FILHAS DA LUZ
Uma mensagem da Mulher Búfalo Branco, canalizada por Gillian
MacBeth-Louthan
em 17 de outubro de 2010
Minhas filhas da luz – minhas irmãs das estrelas. Desatai a
humanidade que vos mantém tão presos a todos os papéis que um dia haveis
desempenhado. A vibração e a energia da vossa luz ofuscam as constelações que
olham para vós. O vento que sopra os vossos cabelos e a vossa vida tem inveja
pois ele vê a vossa natureza bela. Ele vê o que já haveis sido e o que ansiais
por vos tornar. Sabei que, neste momento, nesta vibração e nesta encruzilhada
da luz e da vida, sois dignos da grandeza que não vos haveis tornado no
passado.
Vós sois a combinação de todos os vossos medos, de todos os
vossos sonhos, de todos os vossos desejos. Vós sois a conjunção do tempo e do
espaço e do céu e do inferno. Vós sois o destino deste belo planeta em que
habitais. Vós segurais a chave vibratória que acompanha tantos para um portal,
um lugar de segurança e é neste lugar de segurança que os ireis elevar para que
eles não tropecem. Ireis elevá-los ao beberdes por eles, ao dormirdes por eles,
ao orardes por eles, ao manterdes a luz do fogo para eles. Elevá-los-eis na
vossa música, no vosso riso e na vossa maneira brincalhona porque é isso que
sempre haveis feito.
Esta vida é um tempo de grande alegria e, para todos vós
nesta sala, é a vossa última vez na Terra tal como a conheceis. Ela está a
caminho de se tornar de feição estelar, estelar de natureza. Pedimos-vos que
abraceis todos os defeitos que tentais tão duramente encobrir e evitar que os
outros vejam. Pedimos-vos que abraceis e ameis todas as coisas estúpidas que
haveis feito ao longo do dia e todas as imperfeições que vestis tão bem, pois
toda a natureza é linda como vós. O entrelaçar das folhas, da relva, do vento e
de vós é a mais bela das danças. O vosso valor é inestimável e, nessa
inestimável vibração, precisais de abraçar todos os sonhos no vosso coração.
Não vos subestimeis. Não vos traveis quando ansiais tão profundamente no vosso
coração cumprir os desejos que são uma, mas uma minúscula semen te da criação à
espera de nascer.
O tempo de resolver todos os vossos medos é agora. O tempo
de seguirdes em frente usando um crachá de coragem é agora. O tempo de sonhar
grande é agora. Não tenhais medo das previsões, das profecias, pois o nível
vibratório em que viveis é um lugar seguro que está para além do alcance do que
faz outros tão terríveis. Deveis acreditar sem uma sombra de dúvida; olhai para
a vossa sombra e abraçai cada parte dela, pois vós usai-la porque a haveis
ganho. Cada vale da desgraça, da morte e do falecimento em que haveis caminhado
chega agora a um ponto de reflexão e, nesta reflexão, haverá uma colagem de
espelhos. De cada ângulo que olhardes ireis ver-vos de maneira diferente e esta
é a vossa dádiva.
Vós sois cada papel que haveis desempenhado e isso vem neste
lugar e neste momento. Não vos embaraceis pelo que vos aconteceu no passado,
não importa que forma ele tenha assumido na vossa vida ou de outros.
Revesti-vos de todos os remanescentes daquilo que já fostes uma vez pois eles
fazem de vós a mulher multidimensional que sois neste momento do tempo.
Vós não sois um aroma Dela – vós sois cada aspecto Dela. Os
próximos três anos levam-vos para uma situação planetária que nunca haveis
vivenciado anteriormente. Não houve humanos na Terra na última conjugação
galáctica e esta é a primeira vez que um planeta irá passar para uma posição de
glória com habitantes nele. Cada papel que haveis representado também vos serve
agora.
Cada símbolo de coragem, cada medo, cada poder, cada
vergonha é embrulhado num casulo de luz feminina. Honrai-o e compreendei-o.
O corpo físico deve seguir para diante com estas mudanças.
Ele vai gritar, ele vai pontapear e ireis sentir como se estivésseis a morrer.
É tudo um jogo para vos manter menores.
Ireis atravessar os medos, os ataques de pânico, as raivas,
os sonhos devastadores e chegareis a um ponto de total clareza. Sereis as
primeiras pessoas a fazê-lo.
Eu Sou a Mulher Búfalo Branco e Eu deixo-os em Honra.
Postado por Meio Ambiente e Educação Ambiental
O espírito das plantas de poder
Mario Polia Meconi - 02/02/2005
O poder de uma planta psicotrópica, terapêutica ou
simplesmente mágico-defensiva ou ofensiva é resultado da interação destes
fatores:
1. o poder próprio da espécie vegetal
2. o poder do lugar onde ela cresce
3. o período de coleta da planta
4. a observação dos ritos e tabus tradicionais que
regulamentam a coleta da espécie e seu uso
5. o poder dos cantos e fórmulas (citações) que servem para
"despertar" o poder da planta
(pg. 295)
Todas as plantas que curam, têm seu espírito curandeiro,
além do seu espírito vital. Com a medicina (San Pedro ou Wachuma), pode-se ver
o espírito curandeiro das plantas. O San Pedro tem a capacidade de chamar o
espírito curador das plantas.
1. todas as plantas, sem exceção, têm um espírito vital, mas
somente algumas possuem um espírito que outorga a visão, como no caso do San
Pedro, ou então possuem um espírito curandeiro.
2. O espírito curandeiro evita o "contágio", a
energia negativa que produz as enfermidades, quando se passa no paciente varas
de certas madeiras cuja característica é possuir esse tipo de espírito. Essas
varas defendem também o xamã(ou mestre) e clientes dos ataques dos
"maleros".
3. O espírito da planta "sente", mas sua maneira
de atuar depende da atitude que se tem com ela: uma atitude ritualmente correta
traz como resultado uma ação positiva, enquanto que uma atitude descuidada no
que diz respeito ao aspecto ritual, ou de desrespeito, produz como reação uma
ação negativa, um "castigo". E mais: o tipo e o valor das ofertas
(oferendas, o autor usa a palavra "pagos") podem fazer com que o
poder de uma planta volte-se contra quem está usando-a para favorecer o inimigo
que ofereceu uma melhor oferenda(mejores "pagos").
4. O "poder", por si só, nuca é bom ou mau. É
ambivalente, bom e mal ao mesmo tempo: Todas estas plantas também têm espírito
curandeiro ou "malero". Se usam na mesa do curandeiro e do
"malero", com fins opostos. O que determina que as plantas atuem
positivamente (curando, defendendo, permitindo a visão) ou negativamente
(contagiando, ofendendo, obscurecendo) depende da intensão do praticante e da
finalidade do rito oficiado por ele. Emerge, com toda evidência, a estrutura
arcaica do sagrado cujo poder deve ser oportunamente propiciado e controlado -
polarizado - para não resultar em danos. A partir desta perspectiva, é
significativa a atitude ritual do xamã que apresenta as oferendas aos
instrumentos do seu inimigo(ou seja, aos espíritos que animam esses
instrumentos) para neutralizar seu poder. Este procedimento tem a mesma
estrutura do rito romano da "exauguratio" cujo objetivo era propiciar
o favor de todos os deuses do inimigo de Roma. Ao que se refere ao Peru, há
notícias de ritos para fazer diminuir o poder das "huacas" dos
inimigos. Obs. huaca - conforme o autor, espírito protetor que vive nas pedras
e locais sagrados. Apesar desse ser o significado mais usual, huaca também pode
ser o animal de poder como o puma, o gato, a serpente; varas mágicas, pedras
atingidas por raios, pedras com formas diversas ou insólitas, ossos de múmias
pré-colombianas, etc.
5. Por meio da bebida ritual que desentrava as portas da
visão, os espíritos das plantas se manifestam assumindo as formas das plantas
na plenitude de seu florescimento. O espírito das plantas psicotrópicas - como
o San Pedro - pode assumir formas zoomórficas ou antropomórficas, ou falar com
o xamã como uma voz que o instrui.
6. A reação negativa das plantas cujo espírito fica
"bravo" com as infrações rituais produz a síndrome da
"schucadura" em uma forma particular com manchas e erupções cutâneas.
(pags. 297 e 298).
Nota: (Tradução: Menkaiká
Fonte: "DESPIERTA, REMEDIO, CUENTA...": ADIVINOS Y
MÉDICOS DEL ANDE - Tomo I e II - Pontificia Universidade Catolica del Peru -
Autor: Mario Polia Meconi)
Cerimônia da Pena
Marcus Fraga
As penas nos conectam com as forças do ar e com o espírito.
Elas chamam os espíritos do ar para brincar. Colocam tudo em movimento em
nossas vidas, movem energias estagnadas, purificam, bem como harmonizam nosso
corpo energético.
Muitos acreditam que os espíritos se fazem notar ao assumir
a forma de pássaros. Muitos totens espirituais que são pássaros na verdade são
espíritos do ar usando a forma de pássaros para se conectarem conosco.
Através das penas, nós podemos chamar estes espíritos do ar.
Nos aprendemos a tornar nossos desejos realidade.
Aqui esta uma cerimônia que honra estes espíritos e que vai
mostrar a você como se conectar com as forças do ar usando as penas.
1 - Em um dia que não tenha vento, pegue uma pena e se sente
sob uma árvore.
2 - Relaxe, inspire pelo nariz e solte lentamente pela boca.
Enquanto faz isso, permita que seu corpo relaxe.
3 - Vagarosamente eleve a pena com ambas as mãos acima da
cabeça.
4 - Abaixe a pena até que ela fique bem em frente a sua
boca.
5 - Assopre gentilmente sobre a pena. Conforme você faz
isso, mova a pena com sua mão como se ela estivesse sendo levada pelo seu
sopro.
Em alguns minutos, os espíritos do ar se tornam ativos. As
folhas das árvores irão farfalhar, você pode ver algumas folhas ou poeira
rodopiarem no chão e sentir uma leve brisa.
A atividade dos pássaros vai crescer ao seu redor.
Use esta cerimônia para entrar em contato com as energias
que estão ligadas à medicina da pena.
Nota: (Compilação e tradução livre de texto pesquisado na
internet.)
Animal de Poder - LOBO
Hoje estou aqui para compartilhar com você a medicina de um
grande Animal de Poder, guardião da direção do Sul, o LOBO.
É a medicina do ensinamento, do amor e dos relacionamento
saudáveis. Para os nativos é o mais fiel dos guias animais. É também o símbolo
de professor da tribo. O lobo é um explorador de rotas, precursor de novas
ideias que volta para tribo para ensinar e compartilhar a medicina. O senso do
lobo é muito aguçado e a Lua é sua aliada de força. A medicina do lobo permite
o professor dentro de nós todos surgir e ajudar os filhos da Terra a
compreender o Grande Mistério da vida.
Evocar para ajudar a eliminar as nossas fraquezas e
pensamentos negativos. Para relacionamentos saudáveis familiares e amorosos,
fidelidade, generosidade, união, a criança interior, visão criativa e aprender
coisas novas.
Se o lobo é o seu Animal de Poder, conecte-se cada vez mais
com ele, fique intimo, aprofunde-se nessa conexão!
Mas mesmo se o seu Animal de Poder for outro, você pode usar
essa linda medicina do lobo em sua vida, para te ajudar em questões emocionais,
de relacionamento, além de situações em que você for ministrar uma palestra,
você pode evocar a energia do professor lobo, para te auxiliar neste momento!
Espero que tenham gostado e qualquer dúvida ou comentário,
deixe aqui abaixo, para ficarmos cada vez mais próximos!
Um grande abraço de Luz!
AHOW...!
Vitor Hugo
Esta é a oração é dos Kahunas Havaianos:
Fazê-la por 21 dias consecutivos. Se esquecer um, tem que
recomeçar.... .
21 é um número considerado um padrão para troca de vibração.
Os kahunas usavam esta fórmula para agilizar o processo de
atrair uma situação diferente para a pessoa com quem estavam trabalhando. Só
após este período, em que o cliente ia para casa e fazia por 21 dias, era que
ele ( o xamã ) fazia o pedido em nome da pessoa e se responsabilizava pelo bom
uso do que estava sendo pedido...... prá ver que o caso era sério mesmo.
Já fiz com bons resultados e várias pessoas que fizeram
também me confirmaram. E também me falaram de como é difícil trabalhar por 21
dias consecutivos. Parece que há um processo de auto sabotagem interno..... .(
experiência própria!!! )
ORAÇÃO KAHUNA DO PERDÃO
"Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham
minha evolução, dedicarei AGORA alguns momentos para “PERDOAR”.
A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que, de
alguma forma, me ofenderam, me machucaram ou me causaram alguma dificuldade
desnecessária.
Perdôo sinceramente quem me rejeitou, me entristeceu, me abandonou,
me humilhou, me amedrontou ou me iludiu.
Perdôo, especialmente, quem me provocou, até que eu perdesse
a paciência e acabasse reagindo agressivamente, para depois me fazer sentir
vergonha, culpa, ou simplesmente, sentir inadequada.
Reconheço que também fui responsável por estas situações,
pois muitas vezes confiei em indivíduos negativos, escolhi usar mal minha
inteligência e permiti que descarregassem sobre mim suas amarguras, suas
histórias, seus traumas e seu mau humor.
Por tempo demais suportei tratamento indigno, humilhações,
medo, grosserias e desamor, perdendo muito tempo e energia, na tentativa de
conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Agora, me sinto livre da necessidade compulsiva de sofrer e
livre da obrigação de conviver com pessoas e ambientes que me diminuem e,
principalmente, destas pessoas que se sentem incomodadas com a minha presença e
a minha luz.
Iniciei, agora, uma nova etapa na minha vida em companhia de
gente mais positiva, cheia de boas intenções, gente amiga, que se preocupa em
ser saudável, alegre, próspera e iluminada. Gente preocupada em melhorar a
qualidade de vida - não só a nossa, mas de todo o planeta.
Queremos compartilhar sentimentos nobres, aprendendo uns com
os outros e nos ajudando mutuamente, enquanto trabalhamos pelo nosso progresso
material e nossa evolução espiritual sempre procurando difundir nossas idéias
de unidade, de paz e de amor.
Procurarei valorizar sempre todas as conquistas que fiz e o
amor que tenho em mim, evitando todas queixas desnecessárias, que me seguram
nesta freqüência, de onde já consegui sair.
Se, por um acaso, eu tornar a pensar nestas pessoas com quem
ainda tenho dificuldade de convivência, lembrarei que elas todas já estão
perdoadas.
Embora eu não me sinta na obrigação de trazê-las novamente
para minha intimidade, eu o farei, se elas demonstrarem interesse em entrar em
sintonia.
Agradeço pelas dificuldades que elas me causaram, pois isso
me desafiou e me ajudou a evoluir, do nível humano comum, a um nível de maior
amor e compaixão, maior consciência, em que procuro viver hoje.
Quando eu tornar a lembrar destas pessoas que me fizeram
sofrer, procurarei valorizar suas qualidades e também liberá-las, pedindo ao
Criador que também as perdoe, evitando que elas sofram pela lei de causa e
efeito, nesta vida ou em outras.
Também compreendo as pessoas que rejeitaram meu amor e
minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito de cada um, não poder ou
não querer corresponder ao meu amor.
**Fazer uma pausa e respirar profundamente
por algumas vezes para acumular energia**
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem,
de alguma forma consciente ou inconsciente, magoei, prejudiquei ou fiz sofrer.
Analisando o que fiz ao longo da minha vida, sei que minhas
intenções foram boas, embora nem sempre tenha acertado e que, estas coisas que
fiz de bom, são suficientes para resgatar a dor do meu aprendizado, ainda
deixando um saldo positivo ao meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e, de cabeça erguida,
respiro profundamente... prendo o ar... e me concentro para enviar uma corrente
de energia destinada ao meu EU SUPERIOR.
* * * Ao relaxar, minhas sensações revelam
que este contato foi estabelecido. * * *
Agora, dirijo uma mensagem de fé, ao meu EU SUPERIOR,
pedindo orientação, proteção e ajuda para a realização, de um modo acelerado,
de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual estou
trabalhando com dedicação e amor. ( ...citar o projeto... ) e que será, com
certeza, para o bem maior de todos os envolvidos.
Também peço que minha fé seja firme e que eu possa, cada vez
mais, tornar-me um canal, uma conexão permanente com os Seres de Luz,
desenvolvendo todos os potenciais que possam facilitar esta comunicação. Que eu
perceba todas as respostas às minhas perguntas e dúvidas, reconhecendo os sinais
claros que estiver recebendo, sempre protegida e amparada pelo Universo.
Agradeço, de todo o coração, a todas as pessoas que me
ajudaram e me comprometo a retribuir trabalhando para o bem do próximo, para
sua alegria, seu bem-estar, atuando como agente catalisador de harmonia,
entendimento, saúde, crescimento, entusiasmo, prosperidade e auto-realizaçã o.
Tudo farei sempre em harmonia com as leis da natureza e com
a permissão do nosso Criador eterno e infinito que sinto como único poder real,
atuante dentro e fora de mim.
ASSIM SEJA E ASSIM SERÁ. "
frente, atrás, dentro e fora. De olhos abertos, vejo-me como
um pequeno corpo. De olhos fechados, percebo-me como o centro cósmico ao redor
do qual gira a esfera da eternidade, da bem-aventurança do onisciente espaço
vivente." (Yogananda)
Fonte: Observatório Cósmico
Publicado por Fatima dos Anjos
http://portalarcoiris.ning.com/group/decretos/forum/topics/esta-e-a-oracao-e-dos-kahunas-havaianos
A PALAVRA TEM QUE SER TRANSFORMADA EM AÇÃO E ATITUDE
DESATANDO OS NOS DA VIDA, QUANDO NÃO CUMPRIMOS COM NOSSA
PALAVRA NOSSA VIDA SE ENROLA.....
'pôr-as-palavras-para-andar' ...agir de acordo com o que se
fala...
Diz a sabedoria indígena que quando não cumprimos o que
prometemos, o fio de nossa ação, que deveria estar concluída e amarrada em
algum lugar, fica solto ao nosso lado.
Com o passar do tempo, os fios soltos enrolam-se em nossos
pés e impedem que caminhemos livremente... E se não cumprimos o que prometemos
ficamos impossibilitados de andar com naturalidade. Como se desse dois passos
para frente e quatro para trás.
Ficamos amarrados às nossas próprias palavras. Por isso os
nativos têm o costume muito antigo de 'pôr-as-palavras-a-andar' que significa
agir de acordo com o que se fala; Isso conduz à integridade entre o pensar, o
sentir e o agir no mundo e nos conduz ao Caminho da Beleza onde há harmonia e
prosperidade naturais.
Por isso, aquele que promete e não cumpre fica rodando em
círculos sem sair do lugar. Para libertar desta energia, é bom procurar a
pessoa, reatar laço pessoal e realizar aquilo que prometeu.
Depois de compreender que essa prática é necessária, além de
tudo, como aprendiz deve estar atento a 'cumprir o que promete', o Xamã rico de
sabedoria e iluminação sempre se reúne para estudar e praticar o "fio da
nossa ação", para que ele não fique solto... Quando os aprendizes se
encontram para praticar e debater, após ter compreendido que a mudança tem de
ser íntima e no próprio coração, então eles dizem: "o Xamã se aproxima de
seu templo".
Aqui o Xamã é o sábio e traduz a linhagem dos mestres; o
templo é o coração purificado. E neste estado a pessoas mais desenvolvida da
tribo, dirigir-se-á aos lugares sagrados para buscar inspiração e iluminação
cada vez mais profunda para realizar ensinar práticas mais eficazes na
realização do "fio da nossa ação".
Muito interessante esta prática e, Carlos Castanheda conta
num de seus livros, que seu mestre Dom Juan Matus índio da tribo Yaqui do
deserto de Sonora no México, mandou que ele procurasse todas pessoas que ele
vai prometido alguma coisa, desse um presente especial, algo que elas estavam
precisando e agindo assim libertaria de suas promessas, ficando livre para
andar no caminho da beleza.
Segundo Louise Hay essa sabedoria indígena de 'pôr-as-palavras-para-andar',
em que a pessoa diz claramente o que se pensa pois, se guardar estas reflexões,
ficará bloqueado. “É preciso falar, mas usando as palavras e pensamentos
certos. Afinal, se somos o que pensamos, precisamos ter muita atenção com o nosso
pensamento”.
Hein cara-pálidas! Tem gente que dá dois passos pra frente e
quatro pra trás e, vive culpando os outros. É muito forte esta prática, eu já
pratico e vou continuar a praticá-la. Ensina ser mais cuidoso com a vida que
levamos, com a palavra que empenhamos. O ser humano de antigamente era
conhecido por ser uma pessoa de palavra.
E diziam assim: fulano empenhou a palavra, ele vai cumprir.
Noutras vezes diziam: Fulano é um homem de palavra. A palavra de fulana é um
contrato. Serve para reflexão. Paz Profunda! Grande abraço perfumado com
palavras de luz.
Fonte: Don Miguel Ruiz. Os Quatro Compromissos: O livro da
Filosofia Tolteca. Editora Best Seller.
Sobre o nome de Tatanka Lyotake
Para quem tenha realmente conhecimento do inglês e do
dialeto Lakota, especificamente, certamente não traduziria "Sitting
Bull" como "Touro Sentado", mas "Búfalo Macho
Sentado", quando na verdade sequer havia "touros" em território
Lakota naquela época. "Bull" quer significar "o macho
não-castrado de qualquer animal de grande porte da família bovina, dentre
outros, como o macho do búfalo, da baleia, do alce, do elefante, etc.
Como gíria tem vários significados regionais, como policial,
pessoa corpulenta e barulhenta, conversa vazia, insincera ou tola sem qualquer
fundamento; pessoa que por total falta de jugamento comete grande matança ou
massacre presumivelmente numa situação delicada; luta corpo a corpo e também é
o verbo "agarrar fortemente", "abraçar forte e
apertadamente" numa luta, etc.
Nesses significados, a origem é do Inglês Medieval, bul,
bole que no Dinamarques permaneceu "bull" e do Germânico bulle.
Entretanto o substantivo "bull" também tem outros significados, mas
de origem no Velho Francês com mixigenação no Italiano e no Latim, bulla. Daí,
quer significar, um vício papal, um botão de pressão liga-desliga, um documento
de origem papal, selo usado no fechamento de envelope, etc., com a figura de
S.Pedro ou S.Paulo impressa tendo no outro lado o nome do Papa e o ano de seu
pontificado. Como verbo transitivo regular significa "tentar aumentar o
preço de mercado"; como verbo intransitivo significa "mostrar desejo
sexual; como adjetivo significa "masculino", "másculo".;
como prefixo faz uma forma combinada , significando " de origem
másculo-animal" como bullfight ou "como a um animal", como em
bullhead ou "muito grande", "enorme", "bem
grande", como bullfrog, bulldog, etc. Há outras gírias militares menos
importantes.
Convém que se saiba, que o dialeto Lakota é um dialeto muito
específico, espiritualístico, não-normativo com base línguística muito
espiritual-lemuriana. Uma palavra Lakota tem mais a ver com a sua
"interação" espiritual do que com o material. Como dialeto,
evidentemente, não é normativo, não há registros escritos, razão porque muitos
povos no Brasil e pelo mundo, escrevem-no respeitando as bases fonéticas de sua
língua-mãe.
Assim como em "OyaSSin", se na base fonética inglêsa
escrevêssemos "OyaSin", a pronúncia seria "OyaZin" para os
brasileiros, respeitando a norma da Língua Portuguesa: "...o 'S' entre
vogais tem o som de Z", quando a pronúncia Lakota verdadeira é
"OYASSIN" Até que se estabeleça uma gramática normativa para o
dialeto Lakota, haverão "n" maneiras - com base nas normas
gráfico-gramaticais e fonética de cada língua mãe - de grafar uma palavra
Lakota, como, por exemplo, oyasin, oyassin, oyacin ou até mesmo com 'm' em vez
do 'n'.
No tempo do Povo Lakota, Sioux, o dialeto nunca foi escrito,
só falado, logo, cada pessoa, dependendo das normas fonéticas de sua
Língua-Mãe, o grafa hoje. Um exemplo elucidativo é a palavra "SIOUX"
assim grafada pelos franceses quando travaram o primeiro contato com o Povo
Lakota, quando o termo "seria" Siuks, significando HOMENS-BÚFALO.
Esse acontecimento se deu em 1575, e foram os franceses e não ingleses que
mantiveram o primeiro encontro com os Lakotas.
Outro exemplo claro, é o seu nome Lakota
"Tchetan", que para os Americanos seria grafado "Chetan",
porque o "ch" Inglês vale foneticamente "TCH"Com o advento
da independência do Povo Lakota, haverá, em breve, com as bênçãos de Deus, o
reconhecimento do 'dialeto' para idioma, e daí as dez classes gramaticais
próprias de um IDIOMA bem como as normas gramaticais e fonéticas, surgirão.
Há na Internet, muitos comentários atribuidos ao Povo Lakota
sem qualquer embasamento verídico. Lí recentemente a opinião de um
comentarista, que o dialeto Lakota não tem o pronome pessoal Reto
"eu", porque eles eram indios miseráveis, incapazes e dependentes de
todos, razão porque eles só conheciam a palavra "nós", "grupo de
pessoas", "turma", etc., quando não há, absolutamente, vestígio
de verdade nessa opinião.Os Lakotas são povos remanescentes dos Lemurianos com
natureza de puro amor e grandiosidade espiritual.Para os Lakotas, não existe a
ilusão da separação - a dualidade - mas o TODO manifestado em diferentes
formas: o Panteísmo.
Resta, pois, ratificar ainda, que só adquirirá fluência no
dialeto Lakota e falá-lo com o verdadeiro SENTIMENTO LAKOTA aquele irmão ques
estiver no caminho da luz, da integridade universal e sentir-se como "uma
centelha" de luz para JUNTAMENTE com os demais, compor o Grande Universo.
Poderá alguém falá-lo sim, mas sem a "destreza"
Lakota... espiritual: Mitakue Oyassin= Somos todos fios da mesma teia
(...tecida por Wakantanka) Muitos idiomas e até dialetos, usam desinências para
a declinação de suas classes gramaticais, e até consoantes fônicas para
composição fonética ou para evitar a cacofonia, é o caso do "t"
francês, da simplificação do artigo indefinido "uma" em Português
para "u'a"; da preposição "y" do Espanhol que se reveste
para "e" em casos fono-expressivos; do "t" do dialeto Lakota
em "L' yotake = Lyotake, que quer significar "Búfalo que senta em
paz, com serenidade".
A palavra "Lakota/Olakota, significa paz, serenidade,
com entrosamento, com interação. Por outro lado, por ainda ser dialeto e não
idioma, o Lakota usa duas desinências comuns para o substantivo, o
"e" e o "a", razão porque muitos escrevem "L'yotakA, e
não L'yotakE", e além de substantivo, LYOTAKE também é verbo... e
advérbio. Não há definição muito clara e expressiva nas classes gramaticais
Lakota, mas o sentimento espiritual de entendimento."
IYOTANKA", não é Lakota. Aliás, desconheço a formação
desse termo, no SAPIENTÍSSIMO NOME DE TATANKA LYOTAKE", pois
"T'+Tanka" já quer significar "Homem Búfalo". Quanto ao
filme "Enterrem meu coração no curva do rio", houve sim, uma grande
influência do Inglês no dialeto Lakota hoje, no filme, e o diretor/produtor,
evidentemente, viu assim escrito e assim ele o produziu.
É o que tenho a expor a você e Cândi, meu amigo Tchetan, com
os nossos agradecimentos.
*
É permitida a reprodução desta postagem desde que citada as
fontes conforme abaixo:
Escrito por: Hotashungmanitu Tanka na Yutan Kimimila -
Witchashawakan
Publicado originalmente por: TLTL - Tipiwaka Lakota Tatanka
Lyotake
Blog: wakanwood.blogspot.com
CERIMÔNIA DA ÁRVORE FLORESCENTE
Árvores são um dos mais fincados e estáveis seres do
Planeta. Suas raízes penetram profundamente na terra para prover estabilidade e
sugar nutrientes.
Segundo M.Mercier, a árvore é um ser de cabeça para baixo. Suas
raízes representam a cabeça e segundo a formação de seus ramos ela revela seu
psiquismo. No xamanismo norte-americano são chamadas de Seres- Em- Pé. Os
portais da floresta são marcados por árvores na mesma posição e tamanho,
formando uma entrada em linha reta. Antes de atravessar esses portais
oferece-se tabaco e farinha de milho..
Passar algum tempo com árvores é um dos melhores meios para
se comunicar com a Mãe –Terra , especialmente se você está buscando equilíbrio.
Entre os terapeutas corporais, é muito comum abraçar uma
árvore para recuperar as energias. Existem muitos rituais utilizando-se de
árvores. Segue um para trabalhar sistema de crenças :
Para esta cerimônia você deverá levar um pouquinho de tabaco
natural, ou farinha de milho, e uma caneta e papel, ou um gravador.
• Caminhando pela natureza escolha uma árvore para
conversar. Deixe que seu coração escolha qual será a arvore.
• Ao escolhê-la abrace-a por alguns momentos. Você saberá
quanto tempo !
• Pergunte a árvore : Você está disposta a me ouvir ? ( caso
você sinta a resposta negativa, procure outra)
• Assim que obtiver a resposta, coloque ao pé da árvore,
tabaco ou farinha de milho.
• Sente-se de costas para a árvore olhando para o Norte
(Hemisfério Sul) e pergunte : Porque eu oprimo ou nego minhas emoções ? ( Essa
pergunta é a chave para abrir a mitologia de sua família. Você poderá ver um
filme sobre as emoções da família ) Pergunte : Quais são os sistemas de crença
que recebi desta família?
• Após a resposta, levante-se dando uma volta na árvore, no
sentido anti-horário, sentando-se de frente para o Sul e pergunte : Quais são
os sistemas de crença que bloqueiam a minha inspiração ? ( os dogmas e as
regras )
• Após a resposta, levante-se dando uma volta no sentido
anti-horário, sentando-se de frente para o Oeste e pergunte : Como eu
desrespeito meu corpo físico ?
• Após a resposta, levante-se dando uma volta no sentido
anti-horário, sentando-se olhando para o Leste e pergunte : Como eu resisto ao
meu fogo criativo ? Porque eu tenho medo de minha verdadeira criatividade ?
• Verificar os pontos de desequilíbrio. Onde sente a energia
mais centrada. Depois despeça-se agradecendo a árvore.
É preciso muita calma e paciência, para sintonizar-se com os
espíritos vegetais. A conexão só é estabelecida com a mente limpa e relaxada
Esteja receptivo para sentir. Para as primeiras palavras que
você ouvir em sua mente, para vizualização ou para sensações corporais.
Isto é sua resposta. Não tente analisar o significado da
resposta até você meditar. Análises ficam no carinho dos seres naturais.
Agradeça ao Espírito das árvores.
Amor – Paz e Luz !
Léo Artése
PEJUTA WAKAN - Ervas Sagradas – CURA
“Nós falamos com você debaixo do solo, ao lado da estrada,
em infinitos lugares. Nós estamos sempre aqui, justamente onde você precisa que
nós estejamos. Este é o nosso caminho e a nossa Bênção... Para nós, também,
somos todos parentes. Nós nascemos da Mãe Terra exatamente como vocês. De
acordo com sua necessidade, há uma de nossas parentes plantas que pode
restaurar sua saúde. Cada uma de nós é única, como você é. Nós temos diferentes
trabalhos a fazer em diferentes estações, como vocês. Esta é nossa função, que
nós executamos com grande respeito e alegria. Cada uma de nós tem razões
especiais para viver, como vocês têm. Nós não somos diferentes de vocês,
afinal!
Cada planta carrega suas próprias características de cura e
poderes. Nós procuramos facilitar seu caminho.”
Meditação: “ Eu dou graças às minhas irmãs, as plantas
curadoras. Eu resignifico nossa relação e honro seu grande e gentil trabalho.”
Trecho do
“The Lakota Sweat Lodge”
A Teia Prateada dos Sonhos
Um Sonhador é alguém que pode focalizar sua intenção pessoal
enquanto dorme. Em seus sonhos, estas pessoas alcançam os mundos invisíveis da
energia para obter informação, interpretar as metáforas dos sonhos e usar a
informação na vida física.
Teia dos Sonhos é o nome que os nativos americanos usam para
descrever o mundo invisível do espírito, pensamento, emoção e energia
intangível, que é parte de nossa realidade física. O denominador comum que une
estes dois mundos – das energias físicas e das energias intangíveis – é
constituído de uma rede de linhas de energia que opera como uma onda de rádio,
ou uma freqüência, sem forma visível. Para conseguir acessar o mundo invisível
da Teia dos Sonhos precisamos entrar em Tiyoweh, o silêncio, e ultrapassar a
tagarelice incessante da mente humana, chegando ao silêncio infinito e
majestoso. Da mesma forma que podemos sintonizar o botão do rádio em nossa
estação favorita, precisamos acalmar nossos pensamentos e sentimentos pessoais
para conseguirmos sintonizar esta frequência serena, alcançando a consciência
universal e majestosa do Grande Mistério. Só então é possível receber as
mensagens que são compreendidas por nossas Essências Espirituais. Todas as
pessoas dormem, por isso qualquer um pode aprender a contatar a Teia dos
Sonhos, porque quando o corpo físico está descansando, a mente cessa sua
tagarelice.
Quando o corpo físico dorme, o corpo de sonhos desperta. O
corpo de sonhos é uma duplicata energética de nós mesmos, a antena de nossa
Essência Espiritual. Como ser humano, você é uma consciência imortal e
espiritual que, por acaso, tem um corpo físico. Esta Essência Espiritual se
reconecta diariamente aos mundos invisíveis, porque na Teia dos Sonhos todos os
níveis de consciência deste universo estão interligados. Esta parte brilhante e
luminosa de nós mesmos desliza para outras realidades, os mundos invisíveis dos
pensamentos e sentimentos, que são meramente a contraparte não-física de tudo o
que percebemos como sendo concreto durante as horas de vigília.
Ao dormir, acessamos a Teia dos Sonhos através de nossas
experiências pessoais. Isto é algo que fazemos naturalmente; nossos sonhos
refletem todos os pensamentos, os sentimentos, os medos, as aspirações, o
potencial criativo, as idéias não-expressas e a força vital que passam por nós
durante a vida cotidiana. Com intenção direcionada e treinamento adequado
podemos ir além do pessoal, para as partes universais da Teia dos Sonhos. À
medida que exploramos cada um dos sete caminhos de iniciação, nós nos abrimos
para áreas dos mundos invisíveis do espírito que vão muito além de nossa
habitual visão de túnel.
Alguns dos grandes desafios na exploração da Teia dos Sonhos
estão no quinto e sexto caminhos, onde aprendemos a chegar aos mundos
invisíveis pela força de nossa própria vontade. Aprendemos a manobrar nos
diversos mundos da consciência tão facilmente como se estivéssemos andando pela
rua. Aprendemos a localizar qualquer nível de percepção que desejarmos e a usar
de forma consciente a força vital que temos à nossa disposição. Alguns podem
achar essas habilidades fantásticas ou inacreditáveis, ou mesmo assustadoras e
não desejáveis, mas ninguém é forçado a seguir um caminho de iniciação. Mesmo
as pessoas que querem desenvolver as habilidades dos últimos três caminhos
percebem que o trabalho exige mais energia e determinação do que a maioria dos
seres humanos está disposta a empregar.
Imagine um mapa rodoviário, ou um diagrama elétrico, com
linhas de energia conectando todas as coisas; assim é a Teia dos Sonhos. As
cores e as texturas das linhas de energia que seu cruzam são diferentes segundo
o indivíduo que as vê, porque cada pessoa possui uma perspectiva diferente da
vida. Durante séculos, nossos Sonhadores e Videntes nativos americanos têm tido
consciência desta rede de energia, que conecta toda a matéria, a energia, o
espaço e o tempo. Os físicos chamam as partículas elementares, ou a energia que
conecta os átomos, de gluons (alusão à cola, em inglês glue). Os Videntes do
Sul vêem estas por lacunas elementares formando uma rede de energia que conecta
os mundos visível e invisível do nosso universo. Os antigos dizem que a grande
Mãe Aranha teceu a rede do universo, ligando toda a criatividade e a vida, e
instalando o princípio criativo do Grande Mistério em todas as coisas. Os
ancestrais nativo americanos, que eram Videntes e Sonhadores, perceberam que a
Grande Mãe Aranha tecia a rede do universo para nos mostrar a inter-relação de
todas as coisas. Os Videntes do Sul percebem a rede de energia como feita de
Espírito, ou força vital divina. Começamos a ver e sentir a rede de energia do
universo quando curamos nossos medos e libertamos as antigas feridas, rasgando
os véus de separação criados pela forma como víamos o mundo anteriormente.
A Teia dos Sonhos é criada por um fluxo divino de
consciência e de força vital, e também pelas coisas não físicas que os seres
humanos criam, como sentimentos, pensamentos, inspiração, opiniões,
julgamentos, imaginação, sonhos, aspirações, intenções e criatividade pura. Todos
estes elementos contêm energia, mas nós não os vemos como objetos físicos.
Percebemos estes elementos apenas quando os experimentamos em nós mesmos; só
então se tornam reais para nós. Poucos dentre nós, entretanto, entendem que as
energias invisíveis criadas pelos seres humanos criam redes mentais, emocionais
e espirituais de força vital, que interagem e influenciam toda a dimensão
física.
A Teia dos Sonhos é a rede de todas as energias criativas
humanas que interage com a força vital contida em cada átomo da Criação e
abrange todas as coisas do nosso universo. Antes que esta rede de energia
assuma características ou forma física, ela é criada por nossos sentimentos,
pensamentos e pontos de vista, que estão repletos de energia. Cada vez que
agimos, ou reagimos a algo que acontece em nossas vidas, um pensamento,
sentimento, ponto de vista ou julgamento está presente. Estes pensamentos
possuem força vital própria e influenciam diretamente a forma como vivemos.
Quando mudamos nossa forma de pensar, sentir, ou as opiniões que temos, nossa
experiência de vida também se modifica. A Teia dos Sonhos reage às mudanças que
fazemos em nós mesmos e nos oferece novas oportunidades a cada vez que abrimos
a percepção para novas possibilidades, alterando os hábitos que nos mantinham
presos a rotinas fechadas.
Para se atingir qualquer meta na vida, é preciso ter
energia, mas poucas pessoas compreendem que desperdiçam energia cada vez que se
preocupam, que geram pensamentos negativos, ou tagarelam inutilmente. As
pessoas não perceberam ainda que podem mover essa energia ou apanhá-la, quando
necessitam, da Mãe Terra, do Criador e do Universo. Cada objeto físico contém
energia. Até os pensamentos e sentimentos invisíveis contêm energia, na forma
de emoção. Nós aprendemos a seguir os caminhos de transformação à medida que
aprendemos a usar a energia para o bem ou para o mal, através das escolhas
pessoais. Precisamos redirecionar nossa energia de forma positiva, para que ela
nos leve além dos comportamentos estagnados e opacos, que drenam preciosas
reservas de energia, e nos elevem a novos e transformadores níveis de
experiência de vida. Para descobrir e usar adequadamente a força vital
universal, ou energia, precisamos entender como a Teia dos Sonhos funciona.
A maioria das pessoas não percebe que está sempre dirigindo
seus pensamentos e sentimentos para o resto do mundo. Quando uma pessoa está
passando raiva ou negatividade, esta raiva é sentida pelos outros, mesmo não
sendo uma coisa física. Se esta pessoa estiver enviando inveja, ciúmes ou raiva
para os outros, o efeito pode ser tão forte quanto dar um soco no estômago de
alguém. Como se vê na Teia dos Sonhos, a energia negativa destas emoções
implode naquele que as envia, penetrando também no Espaço Sagrado, ou campo
energético, do destinatário. Os resultados são os mesmos nos mundos visível e
invisível. Da mesma maneira que as imagens de um noticiário com cenas de
desastre ou histórias de violência podem invadir os nossos sentidos e diminuir
nossa sensação de bem-estar, a má intenção ou os pensamentos carregados podem
fazer alguém experimentar perda de vitalidade, de energia, de senso de
propósito, ou de habilidade para lidar com a vida.
Apesar de termos consciência daquilo que pensamos e sentimos
sobre determinados assuntos, geralmente não sabemos que nossas opiniões criam
padrões que nos envolvem e interferem em nossas experiências de vida. Nós
carregamos cestas com fardos invisíveis, criados pelas nossas limitações,
nossos pensamentos negativos, nossas feridas emocionais. Algumas vezes, através
do sonho, podemos desenrolar estes padrões de medo, ou os fios de nossas
limitações. Muitas pessoas acham que não conseguem se lembrar dos sonhos. Estas
pessoas não têm memória da criação subconsciente, ou do processo de desenredamento,
mas ele está ocorrendo da mesma maneira. Nós habitualmente resolvemos muitos
problemas durante o sono.
As decisões que tomamos em nossas vidas cotidianas são
diretamente influenciadas pelas opções feitas durante o sono e o sonho. Algo
que nos preocupou muito na noite anterior pode parecer fácil de resolver pela
manhã. Depois de um dia difícil, se nós decidirmos conscientemente desistir de
ter a última palavra, talvez na manhã seguinte fique claro para nós que podemos
encontrar uma forma de acordo, e que não é preciso continuar discutindo. Por
meio de uma decisão consciente, nós alteramos a Teia dos Sonhos, ao
reconfigurarmos nossas intenções.
Cada vez que eliminamos uma idéia fixa, criada por causa do
medo do desconhecido, rompemos uma barreira de energia represada. Nossas idéias
preconcebidas e falsas, e nossa resistência à mudança, são neste momento
libertadas. Quando vencemos qualquer limitação auto-imposta, experimentamos uma
profunda sensação de alívio, acompanhada por uma grande quantidade de força
vital nova. Ao resistirmos a certas emoções, gastamos enormes quantidades de
energia que restringem o fluxo da força vital, criando mais uma represa a
impedir o nosso crescimento potencial. Como sentimentos e pensamentos são
intangíveis, eles se situam na Teia dos Sonhos, além de nossa visão normal.
Podemos não ver os falsos conceitos desaparecendo quando os eliminamos, mas
sentimos seus resultados quando as comportas de força vital se abrem e a
energia volta a circular em nosso corpo.
Até que a vida nos desperte, não costumamos ter consciência
dos padrões que tecemos nos mundos invisíveis, nem dos estados de consciência
que encontramos ao sonhar. A maioria de nós não vê a conexão entre os
pensamentos e comportamento pessoais e a forma como os outros reagem a nós. Mas
o fato é que os seres humanos são um somatório energético de tudo o que sonham,
imaginam, pensam, percebem e sentem, a qualquer dado momento. A imagem interna
que formamos , aquilo que pensamos que somos, afeta e determina diretamente como
percebemos o mundo, e também nossas experiências pessoais.
Jamie Sams
– Dançando O Sonho
A verdade sobre o escalpo
“Os colonos holandeses, franceses e ingleses tornaram
popular o costume introduzido na América pelos espanhóis, de oferecerem prêmios
pelos escalpos de seus inimigos do Novo Mundo, os índios.”
Os índios do México e América do Norte NUNCA praticaram o
escalpo ou mataram velhos, mulheres e crianças, eles achavam que um homem nunca
poderia descer tão baixo. Quem o fazia eram os brancos.
“Em 18 de agosto de 1863, o General Carleton, decidiu
estimular o zelo de suas tropas, estabelecendo um prêmio em dinheiro pelo gado
navajo capturado. Ofereceu 20 dólares por cada cavalo ou mula sadios e
aproveitáveis, e um dólar por cabeça pelos carneiros trazidos ao oficial de
intendência, em Fort Canby.
Como o salário dos soldados era de menos de 20 dólares
mensais, a oferta liberal estimulou-os bastante e alguns dos homens
estenderam-na aos poucos navajos que podiam matar. Para provar suas habilidades
militares, começaram a cortar o punhado de cabelo que os navajos prendiam com
uma faixa vermelha na cabeça. Os navajos não podiam acreditar que Carson
permitisse o escalpo, que consideravam um costume bárbaro introduzido pelos
espanhóis.”
“Num pronunciamento público feito em Denver, em 1859, pouco
antes do massacre dos Cheyennes, o Coronel Chivington defendeu a morte e o
escalpo de todos os índios, mesmo crianças:
- Dos ovos é que nascem os piolhos.”
“...Quando o Coronel Chivington foi até o alojamento dos
oficiais em Fort Lyon, o Major Antothony recebeu-o calorosamente. Chivington
começou a falar de colecionar escalpos e nadar em sangue.” (planejando o
massacre aos Cheyennes)
“...A descrição de Robert Bent sobre as atrocidades dos
soldados foi corroborada pelo Tenente James Connor:
- Ao passar pelo campo de batalha no dia seguinte, não vi um
corpo de homem, mulher ou criança que não estivesse escalpado e, geralmente, os
corpos estavam mutilados da maneira mais horrível, homens mulheres e crianças
com os genitais cortados; ouvi um soldado dizer que havia cortado as partes
genitais de uma mulher e as pendurara num pau para mostrar; ouvi outro soldado
dizer que cortara os dedos de um índio para ficar com os anéis da mão; segundo
meu melhor conhecimento e crença, essas atrocidades foram cometidas com o
conhecimento do Coronel J.M. Chivington e não sei de qualquer medida que ele
tenha tomado para impedi-los, ouvi o caso de uma criança de poucos meses que
foi jogada no interior de um carroção e, depois de ser levada a alguma
distância, deixada no chão para morrer; também ouvi vários casos de homens que
cortaram genitais de mulheres e os penduraram no arção da sela ou os usaram nos
chapéus, quando cavalgavam nas fileiras.”
(do relatório do Tenente James Connor, sobre o massacre aos
Cheyennes)
“...Assim que sua ferida sarou, George voltou ao rancho do
pai. Ali, ouviu do seu irmão Charlie mais detalhes das atrocidades dos soldados
em Sand Creek – os horríveis escalpos e mutilações, a carnificina de crianças e
bebês. Depois de alguns dias, os irmãos decidiram que, como mestiços, não
queriam mais fazer parte da civilização do homem branco e deixaram
silenciosamente seu rancho, partindo para o norte, a fim de se juntarem aos
Cheyennes.”
“...O acampamento estava indefeso, sendo mais de velhos,
mulheres e crianças, vários dos quais doentes de varíola (que contrariam usando
os cobertores propositamente contaminados enviados a eles pelo governo
americano). Dos 219 piegans no acampamento, só 46 escaparam para contar a
história; 33 homens, 90 mulheres e 50 crianças, foram mortos a tiros quando
corriam para fora de suas tendas.”
“De quem foi a voz que primeiro soou nesta terra? A voz do
Povo Vermelho, que só tinha arcos e flechas... O que foi feito em minha terra,
eu não quis, nem pedi, os brancos percorrendo minha terra... Quando o homem
branco vem ao meu território, deixa uma trilha de sangue atrás dele...”
Chefe Mahpiua Luta, dos Sioux Oglalas (Nuvem Vermelha)
Trechos do livro – Enterrem Meu Coração Na Curva Do Rio –
escrito por Dee Brown, uma das maiores autoridades na História do Oeste
Americano, e que em 1970, trouxe a público o holocausto americano ao Povo
Vermelho e toda a verdade sobre os índios.
Muito bacana essa iniciativa. Mostra que os bons espíritos ainda estão ativos. Pessoas em locais diferentes, imersos em culturas distintas, ainda sim encontram-se em Wakan Tanka. Quem o possui no coração absorve a sua força e grandeza suave e de forma iluminada. Afinal, a razão de todas as coisas é, como diziam nossos irmãos do norte, "viver para contemplar o amanhecer de um novo dia e enxergar a Luz que ilumina o mundo..."
ResponderExcluirRacso
Sou Grata pelas suas palavras amigo.
ExcluirVolte sempre!
Jaya Ahowwwwwwww
Amei bjs
ResponderExcluirGratidão Gilda...volte sempre!!!
ExcluirBeijos.