O
NOVO OCEANO E OS MUNDOS INTRATERRENOS
Publicado
em 11/03/2016
por
Rodrigo Romo
Amigos e alunos,
Compartilhamos com vocês um artigo sobre a descoberta de
oceanos próximo ao núcleo da Terra, e as teorias que envolvem os mundos
intraterrenos.
Fonte: Debates Culturais
Foi descoberto recentemente, por cientistas das
universidades de Northwestern e do México, um enorme oceano, a 660 km de
profundidade, próximo ao núcleo da Terra. Portanto, se existe, bem debaixo de
nossos pés, um oceano cujo volume de água supera em três vezes o volume de
todos os oceanos da crosta, por que seria impensável a existência de
continentes, tal como se dá na superfície? Podemos ir mais longe e pensar que
tais continentes são… habitados, tal como os nossos. “O que está em cima é
igual ao que está embaixo”…
O professor Adauto Lourenço, físico, defende uma teoria
bastante interessante, que visa explicar a grande enchente universal descrita
na Bíblia sob uma ótica científica: antes da catástrofe que provocou o dilúvio,
o maior volume de água no planeta estava concentrado numa espécie de bolsão
subterrâneo de proporções atlânticas, tanto que, à época, os oceanos que cobrem
a superfície seriam pouco profundos, contendo, na verdade, apenas uma parte da
água existente no nosso globo.
No entanto, algo, talvez o choque de um corpo
celeste, provocou uma ruptura no solo oceânico, que acabou atingindo o globo de
ponta a ponta, rasgando-o como uma faca, fazendo com que toda a água que estava
embaixo fosse para cima. Baseado nessa teoria, o prof. Adauto faz uma nova e
instigante leitura do trecho que se encontra no Gênesis: “Fez, portanto, Deus o
firmamento e separou as águas estabelecidas abaixo desse limite, das que
ficaram por cima.”.
Quer dizer, as águas de baixo faziam parte do oceano
intraterreno, e as de cima, dos oceanos da superfície. Deus as separou. E mais:
“As águas dominavam cada vez mais a terra, e foram cobertas todas as altas
montanhas debaixo do céu.”
A descoberta desse novo oceano intraterreno serviu para
acalorar o debate sobre a questão da terra oca. Diferentes tradições esotéricas
falam a respeito de um mundo ou de mundos intraterrenos, que comportam cidades
e civilizações, a maioria delas superando as nossas em ciência e
espiritualidade.
Há quem diga que os seres intraterrenos possuem corpos com
uma densidade menor do que a dos humanos, e por isso não podem ser vistos, nem
sentidos. Eles teriam corpos materiais, sim, porém constituídos de matéria mais
sutil. O mesmo seria válido para todo o tipo de matéria existente em seus
mundos, ou seja, suas casas, máquinas e veículos também seriam menos densos.
Poder-se-ia dizer que tais mundos subterrâneos existiriam numa dimensão
paralela à nossa, aqui, no interior do nosso globo, porém numa faixa vibratória
diversa.
Há outras teorias que colocam os mundos intraterrenos- e não
o espaço exterior- como a origem dos OVNIs e OSNIs (objetos submarinos não
identificados). Por exemplo, nos anais da ufologia brasileira, existe um famoso
episódio, o “Caso de Ponta Negra”, quando a professora de piano Luli Oswald e
um amigo foram abduzidos, perto de uma praia da região oceânica do Rio de
Janeiro, e levados para o interior de uma enorme nave negra, onde foram
submetidos a exames clínicos.
Um dos seres disse à professora que havia sido
resgatado quando sua nave entrou em pane e estava prestes a cair no mar. Nesse
momento, surgiram outras naves, vindas do fundo do mar, e ele foi salvo. Ele
pôde se juntar aos outros seres por ter o mesmo tipo de respiração. O
humanoide- que segundo Luli se parecia com um rato bípede, com pés de pato-
teria dito ainda que eles possuiriam uma base submarina, próxima à Patagônia, e
que no fundo do mar existiria um túnel que conduz a outro mundo.
De fato, o
número de avistamentos de ONVIs perto de praias é significativo. Conforme bem
lembrou o professor Adhemar Ramos, numa entrevista sobre ufologia e
intraterrenos, os osnis são muito mais comuns do que os OVNIs, já que a maior
parte de nosso mundo é coberta por água. Em outro caso clássico, durante a
“Operação Prato”, alguns objetos foram vistos emergindo de rios, inclusive um
dos que foram filmados pela Força Aérea brasileira.
Aqui já temos a corrente
que crê nos intraterrenos com densidade material igual ou semelhante à nossa.
Essa corrente se divide quanto à origem desses seres: uma parcela deles seria
originária aqui mesmo de nosso mundo- talvez membros de outras humanidades que
escaparam de cataclismos que assolaram a superfície do nosso planeta em tempos
passados. Talvez os sobreviventes da destruição da Atlântida e da Lemúria. Quem
sabe, os fugitivos do dilúvio universal… Outra parcela seria originária de
planetas diversos ou de outras dimensões (ultraterrestres).
Na literatura espiritualista, encontramos menções a mundos
intraterrenos, abissais, porém espirituais, ou seja, existentes no mundo
astral. Ainda na literatura espiritualista, diz-se que esses mundos
intraterrenos servirão como abrigo para os justos, quando vierem as grandes
catástrofes que mudarão o perfil do planeta. Finda a mudança, e após um
processo de preparo físico, intelectual e espiritual, com o auxílio das
civilizações intraterrenas, eles voltariam à superfície, constituindo a
humanidade que há de habitar a Terra renovada.
Nas tradições esotéricas, especialmente nas de origem
asiática, fala-se de Shamballa e de Agharta, mundos espiritualizados, onde
reinam o equilíbrio, a justiça e a paz. Residência do Rei do Mundo. Fala-se
ainda de Badagas, o mundo arquivo, mundo arcabouço, onde toda a história
passada e futura da Terra e da humanidade está registrada. O que ainda não
houve, já existe em Badagas, o arquivo akáshico.
Alguns poucos membros da nossa humanidade já teriam tido o
privilégio de conhecer esses mundos intraterrenos. O almirante Byrd teria
sobrevoado um desses mundos, cuja entrada fica numa abertura, localizada no
pólo sul. Byrd, diz-se, teria ido mesmo além do sobrevoo: teria aterrissado e
travado contato com seus habitantes. O coronel Percy Fawcett teria desaparecido
no Brasil por ter encontrado um deles.
Seja como for, é interessante manter a mente aberta e
espantar o medo do desconhecido. Outrora, o ato de se crer numa Terra esférica
e que gira ao redor de um sol já foi considerado herético e insano. A história
prova que os paradigmas mais sólidos se desmancham, da noite para o dia. O
achado desse imenso oceano pode ser o começo de uma nova era de pensamento.
*Adriano Marcato é antropólogo, mestre em Literatura,
professor e escritor.
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