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terça-feira, 21 de maio de 2019

O NOVO OCEANO E OS MUNDOS INTRATERRENOS




O NOVO OCEANO E OS MUNDOS INTRATERRENOS
Publicado em 11/03/2016  
por Rodrigo Romo

Amigos e alunos,

Compartilhamos com vocês um artigo sobre a descoberta de oceanos próximo ao núcleo da Terra, e as teorias que envolvem os mundos intraterrenos.



Fonte: Debates Culturais

Foi descoberto recentemente, por cientistas das universidades de Northwestern e do México, um enorme oceano, a 660 km de profundidade, próximo ao núcleo da Terra. Portanto, se existe, bem debaixo de nossos pés, um oceano cujo volume de água supera em três vezes o volume de todos os oceanos da crosta, por que seria impensável a existência de continentes, tal como se dá na superfície? Podemos ir mais longe e pensar que tais continentes são… habitados, tal como os nossos. “O que está em cima é igual ao que está embaixo”…

O professor Adauto Lourenço, físico, defende uma teoria bastante interessante, que visa explicar a grande enchente universal descrita na Bíblia sob uma ótica científica: antes da catástrofe que provocou o dilúvio, o maior volume de água no planeta estava concentrado numa espécie de bolsão subterrâneo de proporções atlânticas, tanto que, à época, os oceanos que cobrem a superfície seriam pouco profundos, contendo, na verdade, apenas uma parte da água existente no nosso globo. 

No entanto, algo, talvez o choque de um corpo celeste, provocou uma ruptura no solo oceânico, que acabou atingindo o globo de ponta a ponta, rasgando-o como uma faca, fazendo com que toda a água que estava embaixo fosse para cima. Baseado nessa teoria, o prof. Adauto faz uma nova e instigante leitura do trecho que se encontra no Gênesis: “Fez, portanto, Deus o firmamento e separou as águas estabelecidas abaixo desse limite, das que ficaram por cima.”. 



Quer dizer, as águas de baixo faziam parte do oceano intraterreno, e as de cima, dos oceanos da superfície. Deus as separou. E mais: “As águas dominavam cada vez mais a terra, e foram cobertas todas as altas montanhas debaixo do céu.”

A descoberta desse novo oceano intraterreno serviu para acalorar o debate sobre a questão da terra oca. Diferentes tradições esotéricas falam a respeito de um mundo ou de mundos intraterrenos, que comportam cidades e civilizações, a maioria delas superando as nossas em ciência e espiritualidade.

Há quem diga que os seres intraterrenos possuem corpos com uma densidade menor do que a dos humanos, e por isso não podem ser vistos, nem sentidos. Eles teriam corpos materiais, sim, porém constituídos de matéria mais sutil. O mesmo seria válido para todo o tipo de matéria existente em seus mundos, ou seja, suas casas, máquinas e veículos também seriam menos densos. Poder-se-ia dizer que tais mundos subterrâneos existiriam numa dimensão paralela à nossa, aqui, no interior do nosso globo, porém numa faixa vibratória diversa.

Há outras teorias que colocam os mundos intraterrenos- e não o espaço exterior- como a origem dos OVNIs e OSNIs (objetos submarinos não identificados). Por exemplo, nos anais da ufologia brasileira, existe um famoso episódio, o “Caso de Ponta Negra”, quando a professora de piano Luli Oswald e um amigo foram abduzidos, perto de uma praia da região oceânica do Rio de Janeiro, e levados para o interior de uma enorme nave negra, onde foram submetidos a exames clínicos. 

Um dos seres disse à professora que havia sido resgatado quando sua nave entrou em pane e estava prestes a cair no mar. Nesse momento, surgiram outras naves, vindas do fundo do mar, e ele foi salvo. Ele pôde se juntar aos outros seres por ter o mesmo tipo de respiração. O humanoide- que segundo Luli se parecia com um rato bípede, com pés de pato- teria dito ainda que eles possuiriam uma base submarina, próxima à Patagônia, e que no fundo do mar existiria um túnel que conduz a outro mundo. 

De fato, o número de avistamentos de ONVIs perto de praias é significativo. Conforme bem lembrou o professor Adhemar Ramos, numa entrevista sobre ufologia e intraterrenos, os osnis são muito mais comuns do que os OVNIs, já que a maior parte de nosso mundo é coberta por água. Em outro caso clássico, durante a “Operação Prato”, alguns objetos foram vistos emergindo de rios, inclusive um dos que foram filmados pela Força Aérea brasileira. 

Aqui já temos a corrente que crê nos intraterrenos com densidade material igual ou semelhante à nossa. Essa corrente se divide quanto à origem desses seres: uma parcela deles seria originária aqui mesmo de nosso mundo- talvez membros de outras humanidades que escaparam de cataclismos que assolaram a superfície do nosso planeta em tempos passados. Talvez os sobreviventes da destruição da Atlântida e da Lemúria. Quem sabe, os fugitivos do dilúvio universal… Outra parcela seria originária de planetas diversos ou de outras dimensões (ultraterrestres).

Na literatura espiritualista, encontramos menções a mundos intraterrenos, abissais, porém espirituais, ou seja, existentes no mundo astral. Ainda na literatura espiritualista, diz-se que esses mundos intraterrenos servirão como abrigo para os justos, quando vierem as grandes catástrofes que mudarão o perfil do planeta. Finda a mudança, e após um processo de preparo físico, intelectual e espiritual, com o auxílio das civilizações intraterrenas, eles voltariam à superfície, constituindo a humanidade que há de habitar a Terra renovada.

Nas tradições esotéricas, especialmente nas de origem asiática, fala-se de Shamballa e de Agharta, mundos espiritualizados, onde reinam o equilíbrio, a justiça e a paz. Residência do Rei do Mundo. Fala-se ainda de Badagas, o mundo arquivo, mundo arcabouço, onde toda a história passada e futura da Terra e da humanidade está registrada. O que ainda não houve, já existe em Badagas, o arquivo akáshico.

Alguns poucos membros da nossa humanidade já teriam tido o privilégio de conhecer esses mundos intraterrenos. O almirante Byrd teria sobrevoado um desses mundos, cuja entrada fica numa abertura, localizada no pólo sul. Byrd, diz-se, teria ido mesmo além do sobrevoo: teria aterrissado e travado contato com seus habitantes. O coronel Percy Fawcett teria desaparecido no Brasil por ter encontrado um deles.

Seja como for, é interessante manter a mente aberta e espantar o medo do desconhecido. Outrora, o ato de se crer numa Terra esférica e que gira ao redor de um sol já foi considerado herético e insano. A história prova que os paradigmas mais sólidos se desmancham, da noite para o dia. O achado desse imenso oceano pode ser o começo de uma nova era de pensamento.

*Adriano Marcato é antropólogo, mestre em Literatura, professor e escritor.



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