INTESTINO PRESO E
PRISÃO DE VENTRE-RECUSA NA EXTERIORIZAÇÃO DOS SENTIMENTOS
No âmbito
metafísico, o intestino preso representa a completa negação da pessoa em se
doar para a vida e para aqueles que estão ao seu redor. Recusa-se a externar
tudo que sente. São pessoas muito fechadas, mantêm seus sentimentos presos e
não se abrem para ninguém.
Convém
lembrar que o fato de não se abrir para a vida é negar toda a abundância
presente nela. Manter-se restrito é ser limitado e não desfrutar de sensações e
sentimentos que exprimem a verdadeira razão de viver.
Viver é
sentir e interagir com o meio, numa troca constante que compreende o ato de dar
e receber, com toda a plenitude que trazemos em nossos sentimentos mais
íntimos.
Quem sofre
de intestino preso não vive uma relação harmoniosa com a vida, porque se revela
demasiadamente fechado em si. Por isso, acha que não sente nada. Reprimir o
sentimento é distanciar-se de si a ponto de não conseguir identificar aquilo
que está sentindo.
Os
indivíduos tornam-se frios e calculistas, põem a mente em tudo que fazem e na
avaliação dos acontecimentos à sua volta. Freqüentemente se negam a agir nas
situações, e, quando o fazem, agem com a razão, revelando o quão distante estão
das emoções e dos sentimentos.
PRISÃO DE
VENTRE
METICULOSIDADE,
ATRAPALHAR-SE COM OS DETALHES
CONTENÇÃO DA
ESPONTANEIDADE
Durante o
trajeto do bolo fecal pelo interior do intestino grosso, ocorrem as
fermentações que são responsáveis pelos processos de putrefação, onde são
produzidos os gases, que originam a prisão de ventre.
As
concepções metafísicas que envolvem a produção excessiva de gases no interior
do intestino, bem como a prisão de ventre, apontam para pessoas muito contidas,
que se recusam a doar, agarrando-se excessivamente às coisas. Não se dão por
satisfeitas enquanto não exploram o máximo da situação. Temem não aproveitar o
bastante, por isso o bolo alimentar é contido no interior do intestino, sem ser
eliminado em tempo normal.
Da mesma
forma, quando decidem fazer algo, são detalhistas e perfeccionistas. Não gostam
de parar enquanto não concretizam o feito, com todo o talento e sumidade que
dedicam aos afazeres.
Acentua-se
nelas a dificuldade de se relacionarem afetivamente, pela falta de
espontaneidade em se expor, bem como se doar para quem gostam, compartilhando
seus sentimentos mais íntimos.
Costumam não
deixar para trás o que é seu, nem abrem mão daquilo que lhes pertence, suas
conquistas ou pontos de vista. São pessoas difíceis de serem convencidas de
maneira diferente daquilo que acreditam ou decidiram.
Quando vão
falar de si, confundem-se totalmente. Costumam se inferiorizar, revelando sua
baixa auto-estima. Seu grande temor é que seus sentimentos mais profundos
venham à tona ou sejam revelados para todos.
Essas
situações levam a pessoa a ficar fermentando interiormente, retendo o bolo
fecal e provocando a produção de gases.
A produção
de gases pode ser constante ou surgir eventualmente em determinadas fases ou
situações da vida.
Como são
pessoas reservadas, mantêm situações mal resolvidas interiormente. Prendem-se
ao passado, não largam o velho para assumir o novo. Apresentam, por isso, medo
de algumas situações e uma certa avareza que impede de abrir mão de suas
conquistas e dos sentimentos mais íntimos, bloqueando assim seu prazer em
sentir.
livro Metafísica da
Saúde Vol.1
Agradecemos a inclusão
deste blog em seu compartilhamento.
Honre o Divino em você,
honrando o Divino nos outros.
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