Faça espionagem consigo mesma
Faça uma espionagem consigo mesma, monitorando a sua
conversa interna.
Grampeie a ligação, transcreva o conteúdo. Faça uma
reflexão.
Boicotando a si mesmo:
A pior forma de boicote que enfrentamos é essa conversa
negativa e derrotismo que temos o péssimo costume de fazer consigo mesmo.
Começamos com muita justificativa para as coisas não darem
certo. Culpamos a nós mesmos, culpamos os outros e nos fazemos de vítima.
Pessimismo:
O pessimismo costuma entrar nessa conversa, trazendo para o
jogo mil razões para não dar certo, e mesmo as chances remotas e quase
impossíveis ganham importância e relevância quando queremos derrotar a si
mesmo. Costumo dizer que o pior crítico que temos da nossa pessoa somos nós
mesmos.
O derrotismo chega ao
final para dar um derradeiro destino à qualquer reflexão sobre o nosso sucesso.
Sou um azarado de nascimento.
Essa conversa é intensa, e não tem fim, tem uma opinião
sobre tudo, especialmente quando a tendência é negativa.
É preciso mudar:
Mas é preciso mudar essa conversa, e a espionagem serve para
isso. É para reconhecer o nível desastroso que se encontra as coisas.
É preciso ainda, aceitar que esse processo é natural, e
segundo Michael Singer no seu livro “Untethered Soul”, A Alma Livre, o ser humano faz isso, trazendo tudo para uma
conversa interna, para lhe trazer uma sensação de controle, de compreensão e
também de proteção. Mas isso tem um efeito prejudicial que você tem que
considerar seriamente.
A primeira coisa que recomenda o autor é reconhecer que
quase nada do que ocorre nessa conversa vai mudar a sua vida e na verdade são
irrelevantes.
Proteja a sua saúde, faça alguma coisa para reduzir essa
conversa interna desnecessária e seja mais feliz.
Rubens Sakay (Beco)
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