segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

É simples, é leve!



É simples, é leve!

Publicado por BETH MICHEPUD



Para conseguir viver com mais leveza é necessário boa dose de desprendimento.Todos temos algum tipo de problema e já passamos ou estamos passando por alguma fase complicada. É a roda da vida.

Você já ouviu ou disse a expressão: – “entrega para o Universo”? Pois bem, quando fazemos todo o possível ao nosso alcance para sanar qualquer dificuldade  e ainda assim não percebemos a solução, o melhor a fazer é mesmo “entregar ao Universo’. Só que entregar significa entregar de verdade, e não pedir ou tentar manipular o rumo que a situação vai tomando. O negócio é confiar!

Então, se já esgotamos as nossas possibilidades humanas, entregamos e confiamos, porque ainda passamos boa parte do tempo pensando no tal problema ‘insolúvel’? É porque não nos desprendemos dele, e se ainda estamos conectados com o ‘insolúvel’, pode acreditar que vai ficar muito mais difícil encontrar uma saída. Só se experimenta a leveza quando não carregamos conosco o excesso da bagagem. Corpo leve, alma leve, vida leve. Simples assim. O texto, muito agradável, de Marcel Camargo nos convida a perceber que a simplicidade é uma grande riqueza.



“Quanto mais o tempo avança, mais acumulamos experiências e saudades deliciosas que nos recheiam o coração. Quando a saudade aperta, quando a vida dói, quando chegam as festas de fim de ano, são as lembranças os maiores alentos que nos salvam da angústia frente ao que se foi e faz muita falta.

Viver é uma viagem imprevisível rumo ao desconhecido, pontuada de acontecimentos improváveis, de perdas irreparáveis, de quedas bruscas e de decepções incontáveis. É uma gangorra emocional, uma montanha-russa de sentimentos que se embaralham o tempo todo. A gente caminha e vivencia uma luta diária entre razão e emoção, porque somos sentimentos que parecem, muitas vezes, incontroláveis.

A gente erra e acerta e erra de novo. A gente escolhe o correto e depois o errado e volta a acertar. A gente machuca quem não merece, a gente se estressa com o que nem é importante, a gente nutre afeto por quem nem se lembra de nossa existência. A gente se entrega sem volta, a gente ama sem retorno. A gente se ferra muito. E então a gente aprende – ou não.

Porém, quando a gente se reergue das dores da vida, a gente fica mais forte e mais seguro do que realmente importa, de quem realmente deve ficar junto. E a gente percebe que aquilo que merece cuidados é tudo o que possui afeto verdadeiro envolvido, sejam sentimentos, pessoas, acontecimentos, sejam lugares. Porque a gente é feliz quando o amor nos rodeia, não importa onde estivermos, não importa se há luxo ou não em volta da gente.

Na maioria das vezes, a felicidade caminha junto com a simplicidade, pois é assim que a verdade fica mais evidente e os sentimentos existem por si só, independentemente do preço das coisas. Café no bule, bolo de fubá, pipoca, tubaína, casa da vó, cheiro da água na grama, pão com mortadela, bolinho de chuva.
A simplicidade é a maior riqueza dessa vida.”

Luz e Paz!


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