quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Estamos num profundo processo de encontrar o nosso Eu



Estamos num profundo processo de encontrar
o nosso Eu




Estamos no profundo e implacável mergulho em nosso Eu, que é ao mesmo tempo incrivelmente lindo e brutal. Esse é um período de rápidas transformações, que está nos preparando para 2020, um ano profundo e crucial.

Tudo está ampliado agora, nossos pensamentos, palavras e ações estão carregando um peso maior. A manifestação pode parecer instantânea, para o bem ou para o mal. Tem que ser assim, para realmente vermos o que ainda estamos guardando por dentro e que precisa ser abordado.

Isso foi me mostrado claramente outro dia no supermercado. Não conseguia encontrar as sacolas para pegar milho, e disse em voz alta: “Seria bom se eles tivessem sacolas por perto”. Uma mulher perto de mim concordou e conversou comigo pelos próximos 5 minutos sobre tudo que havia de errado no mundo e que os humanos não prestam. Isso gerou desconforto em meu campo, e eu tive que criar uma saída para aquela situação. 



Sinceramente, fiquei um pouco frustrado, porque minha experiência no mundo é geralmente muito positiva. Fui para meu carro e fiquei lá pensando: “O que foi aquilo?”, enquanto repassava o incidente em minha mente. Eu então percebi que fui eu que comecei a situação. O momento em que reclamei foi quando eu mudei minha frequência, e então me foi mostrado uma versão ampliada da queixa e os efeitos no sistema de outra pessoa, por estar por perto.

Lembrei-me de uma época em que eu reclamava muito, mantinha muita negatividade e foi algo que tive que me esforçar muito para me livrar, mas em alguns momentos a programação padrão acaba voltando. São nesses momentos que eu preciso ser totalmente responsável pelo agora, já que não posso mais permitir que isso passe por mim.

Como tudo está ampliado, o mundo pode parecer muito estranho. Em um minuto ele está repleto de felicidade e potencial, e no outro pode parecer tão ruim. É importante estar realmente em modo do observação, pois tudo está conspirando para ensiná-lo. Se estamos no modo de reação, muitas vezes perdemos as coisas valiosas que estão sendo mostradas.

As caixas de limitação

Ingressei em uma jornada para obter clareza sobre isso e me foi mostrado um cubo flutuando no ar. Dentro do cubo haviam outros cubos cada vez menores, como se fosse uma caixa de ninho. Me foi explicado que muitas pessoas expandem sua consciência para fora do cubo que estavam, e depois chamam isso de despertar, e é, até certo ponto. No entanto, o que nos está sendo pedido agora é para expandir até o ponto em que o cubo não exista mais.

Eu perguntei de que o cubo é feito, e me disseram que é efeito de construções que formam um muro,que é a própria separação. Podem ser crenças, expectativas sociais, limitações e feridas. Esses são os desafios que temos que enfrentar para nos descobrirmos completamente.

Então perguntei o que determina onde alguém está dentro do empilhamento de cubos e me disseram que é um reflexo de quão bem alguém se conhece. Como achei isso intrigante, me foram mostradas as crenças que eu carregava sobre conceitos como saúde, religião e até dinheiro. Ao desafiar meu sistema de crenças, expandi-me para o próximo cubo. No entanto, embora o cubo seguinte parecia expandido por um tempo, me limitou da mesma forma. Foi me mostrado que eu simplesmente havia substituído uma crença por outra, e somente quando eu pude observar e passar à neutralidade, que essa crença entrou em colapso e eu me expandi para o próximo espaço.

Me foi mostrado como a sombra não curada e a criança interior podem prender alguém em um cubo em particular. Como a falta de perdão (do eu e dos outros) e o medo interrompem a expansão e distorcem a realidade. O processo de ampliação em que estamos é projetado para nos mostrar onde guardamos essas coisas, para que possamos ver que elas são uma coleira que nos prende no mesmo lugar. Essa é a única maneira de passarmos para uma realidade que não tem limitações.

Pilar de luz

Agora estamos sendo solicitados a expandir a tal ponto em que o cubo não exista mais. Estamos sendo solicitados a nos desvincular de qualquer coisa que nos impeça de ser a versão mais verdadeira e autêntica de nós mesmos.

Estamos sendo solicitados a nos tornar um pilar de luz. A ser um condutor, neste planeta, da mais elevada Luz Divina da Fonte. A ancorar essa Luz a cada passo que damos, e a cada inspiração e expiração. Isso significa criar um campo ao nosso redor que seja forte, puro e com a capacidade de mudar qualquer pessoa e qualquer coisa que entre em contato com ele, se assim o outro desejar. Significa recuar e permitir que nosso campo faça seu trabalho.

No entanto, para ser esse pilar de luz devemos esvaziar tudo que não é a verdade. Nossas crenças, nossos medos e nossas limitações devem ir.

Ao me sentar com o conhecimento de que estamos sendo solicitados a ser pilares de luz, entendo que isso exigirá Responsabilidade Radical e Amor Próprio. Estar a serviço do Divino Superior significa que não podemos nos mimar, ou aos outros, pois não há mais desculpas. Fazer isso traria validação às limitações e programações mantidas, e isso não ajuda ninguém. Significa aceitar a nós mesmos e permitir não gostar de parte do que somos, não saber os próximos passos, e simplesmente fluir com a verdade de nossa existência.

Espero que essa mensagem encontre você desfazendo todas as coisas que o mantiveram dentro da caixa, e que esteja descobrindo o quão poderoso e extraordinário é você. Enviando a todos muito amor.

Jenny Schiltz
Tradutora e Editor exclusivos do Trabalhadores da Luz


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