Desequilíbrio
na Energia Telúrica – Aprenda a Identificar
Hoje apresentaremos um material que é o resultado de trinta
anos de observação e experiência com pacientes em consultório, e em diversos
trabalhos, tanto no Brasil como no exterior.
A função de publicar este material tem a intenção de alerta.
Na minha experiência, os pacientes com este tipo de
desequilíbrio que já tinham consciência do seu desequilíbrio a retomada do
equilíbrio foi rápida, tranquila, com relatos de alívio por compreenderem seus
sintomas e a causa (desequilíbrio na energia telúrica) de suas queixas e
tormentos.
Pessoas que não tinham abertura, até por desconhecimento de
que temos um corpo energético e elétrico, demoraram mais tempo que os
primeiros.
O auto-reconhecimento é uma parte importante para a retomada
do equilíbrio.
Esta leitura não tem a intenção de convencer. Toda a nossa
experiência demonstra que tentar convencer leva mais desequilíbrios para os
pacientes.
Os desequilíbrios energéticos produzem doenças no caráter,
no espírito e se manifestam no comportamento. O corpo é uma soma e tudo o que
reproduzimos tem origem no equilíbrio ou desequilíbrio das nossas energias
pessoais.
A figura aqui apresentada informa os tipos e qualidades de
energias que estão presentes no nosso corpo somático, na nossa totalidade
enquanto indivíduo e ser humano.
Esta figura, com breve legenda, informa a existência da
energia e a região do corpo que ela acessa e mobiliza.
O desequilíbrio se origina quando estas energias acessam o
nosso corpo por órgão e região inadequados gerando atrito energético em nosso
corpo causal trazendo as sensações e comportamentos descritos no material
apresentado (Biotipo Telúrico em Desalinho).
Depois de trinta anos de experiência trabalhando com pessoas
aprendi, compreendi e aceitei que as energias estão muito mais presentes do que
imaginamos. Estamos acostumados a perceber as consequências. É necessário abrir
um espaço para conhecer o nosso corpo causal, é nesta parte nossa que flui tudo
o que somos.
Apresentaremos a seguir sintomas, consequências que
catalogamos nestes trinta anos de estudo e trabalho com a alma humana.
Começaremos apresentando a energia telúrica através dos seus
desequilíbrios. Se você que lê este texto se reconhecer em muitos exemplos
saiba que você não é o culpado. Com o avanço dos processos terapêuticos
descobrimos o corpo energético.
As investigações terapêuticas sofrem forte influência
destrutiva oriunda das religiões e teorias e, para conseguirmos enxergar o
desequilíbrio energético, precisamos sair das teorias e voltar o nosso olhar
para o mundo real em que vivemos. Não adianta recorrer a justificativas ou
culpar quem quer que seja.
Estamos com um desequilíbrio energético? Isto é um fato.
A principal razão de dividir este meu estudo é dar um
alerta, não adianta tentar calar as consequências, não adianta medicamentos que
burlem os sintomas, muitas pessoas com estes desequilíbrios trabalharam seu
corpo causal e estes desequilíbrios desapareceram.
Levamos muito tempo para descobrir que o alcoolismo é uma
doença, espero que não levemos tantos anos para descobrir que nossas energias
pessoais constroem a nossa eletricidade pessoal e que, se nesta construção há
desequilíbrios, precisamos encontrar o caminho para retornar a harmonia.
Há trinta anos trabalho com esta terapia. Fui despertada por
um mestre que quando conheci já tinha este modelo de trabalho há cinquenta
anos. Convivi com ele intensamente durante nove anos, estudando, aprendendo e
praticando. Conheci esta metodologia como paciente e ali despertou a vontade de
ser terapeuta, de trabalhar para estes conhecimentos.
Boa leitura, caso se identifique nestes exemplos vou sugerir
o que fiz comigo: alegrei-me, aliviei-me por descobrir que nada estava perdido.
BIOTIPO TELÚRICO EM DESALINHO:
1) Medo constante
Sensação de perigo eminente.
Insegurança.
Desconfiança em si e nos outros.
Sensações: peso nos ombros. Imobilidade. Virar o pescoço ou
virar a coluna é um incômodo.
Ansiedade. Quer ter alguma coisa ou buscar alguma coisa mas
quando alcança, frusta-se: “Não era bem isto!”
2) Sensações físicas
Calores localizados, suor típico de ansiedade.
Frio úmido e constante.
Ranger de dentes. Maxilar rígido, “não abre a boca ao
falar”.
3) Sexualidade
Vai desconectando,
perdendo o desejo.
4) Orgasmo
Sempre depende do outro, não percebe o seu próprio corpo,
nunca conduz ou dá sugestões porque o telúrico desalinhado é sexualmente
orgulhoso. Informar o seu prazer é como se estivesse provendo ao outro um favor
sexual.
“Você tem que adivinhar”;
“Se você se satisfaz é porque eu lhe dou prazer logo, se eu
não me satisfaço, a culpa é sua”;
“Eu não preciso de sexo!”.
5) Compulsões variadas
Sonhos com animais que provocam medo, perigo ou solidão. Ex:
perseguido por um animal. Escondendo-se de um animal. Animal morto ou sozinho
ou enjaulado. Preso em correntes.
6) Órgãos coadjuvantes
Fígado, pâncreas, intestino.
Músculos: perna, braços.
Glândula sudorípara.
7) Órgãos dos sentidos
Visão: sugestionável, “vê o que a conveniência almeja”.
Audição: ouve mas não “escuta”. Não quer escutar. Interrompe
sempre a fala do outro.
Voz: alta e aguda. Quanto mais aguda, mais em desalinho
telúrico. Discurso pronto, não admite ser interrompido. Máxima irritação quando
o seu discurso ou lógica é questionado ou interrompido. Suprime verdades.
Olfato: respiração curta. Suspira constantemente. Suspira e
contrai os maxilares
Tato: dificuldade de toque. Sente as mãos sujas e sente
“vergonha” de tocar em tudo: pessoas, roupas nas lojas. Tudo “toca de longe”. O
tato aumenta a ansiedade e consequentemente a pressa.
8) Estratégia
Não ser incomodado.
Dificuldade de convivência.
Leis rígidas principalmente para o outro.
Autopunitivo ou punidor. Se autopunitivo: pune o outro
inconscientemente, sem perceber. Se punidor, autopune-se inconscientemente.
9) Raciocínio
Defensivo. Lógica conveniente à conclusão que quer chegar.
Conclui primeiro, a lógica é para confirmar a conclusão.
10) Kundalini
Perda da criatividade. Rotinas concretas. Total dificuldade
de mudanças. Dificuldade de tocar ou ser tocado.
Variações constantes de humor.
11) Comportamento
Ansioso. Pragmatismo confuso. Acha que está sendo simples e
prático ou os outros são complexos e lentos. Na realidade não são claros, dão
voltas desnecessárias. Prolongam a conclusão de uma atividade.
Insegurança: dificuldade de definir por medo de errar.
O agravamento da desorganização faz com que se apresse na
definição, na tentativa de suprimir o medo e a insegurança.
Consequentemente há um agravamento na compulsão e começa a
atuar fugindo até da sua lógica conveniente. Esta lógica conveniente voltará a
se manifestar no momento que tiver que se explicar para os outros ou para si
mesmo sobre os erros ansiosos das suas atividades impensadas. Por exemplo,
“Estava com pressa”; “Tinha que ir trabalhar”; “Alguém apressou a minha
definição, bem que eu não queria fazer deste jeito”, etc. Assim camufla a dor
do arrependimento e de confrontar com o seu medo e com a insegurança.
A fuga do telúrico em desalinho é não poder perceber que
está com medo. Torna-se rotineiro, frequenta sempre os mesmos lugares, organiza
uma estratégia ofensiva/opressiva de se relacionar. Assimila o erro do outro
como um possível álibi dos seus próprios erros.
12) Características
Presta mais atenção aos outros do que a si mesmo.
Transforma os coadjuvantes da sua vida em atores principais,
por exemplo, “Eu precisava trabalhar e minha empregada não cuidou do meu filho
direito”; “Eu não entendo de carro e o mecânico foi incompetente”; “Como eu
poderia imaginar que esta criança iria pegar a faca e se cortar?” – desta forma se destitui da responsabilidade
de prover a sua própria vida.
13) Convivência
Diante daqueles que considera frágeis ou inferiores
manifesta uma autoridade abusiva, repreende com rispidez fazendo o outro
acreditar que todos os erros são seus. Estes erros se transformam em culpas
imperdoáveis.
É um tipo de convívio muito paradoxal porque acreditam que
estão convivendo com pessoas frágeis e isto não os torna compreensivos ou
tolerantes.
Paradoxalmente são intolerantes, incompreensivos e
cobradores das culpas alheias.
Ao conviver com pessoas que julgam “inteligentes e
superiores” manifestam uma falsa mansidão, agressividade latente e expressa de
forma indireta, por exemplo, comentários dúbios na ausência da pessoa em
questão. Discursos maledicentes, mas com um álibi que possa absolve-los caso a
autoridade “superior” venha a descobrir.
É o falso humilde. Com agravamento da desorganização, passa
a acreditar nesta falsa humildade.
Quando querem se afastar dos “fracos e inferiores”, demitem,
brigam abertamente sem nenhum pudor ou tolerância.
Numa briga ou desavença com os “superiores e inteligentes” a
atitude é covarde, procuram minar as conquistas do outro, diminuí-lo de toda
forma, persuadindo outras pessoas para o confrontar, questionar e abandonar.
Sempre através de outras pessoas.
Omitem-se de toda forma.
O agravamento desta desorganização pode transformar o
telúrico em desalinho numa espécie de “injusticeiro justiçado”. Atenção!
Perigo”.
14) Responsabilidades
Debita sempre ao esquecimento para justificar uma conclusão
insatisfatória, por exemplo, “Eu fiz tudo certo, mas me esqueci de um detalhe”.
O esquecimento e a transformação dos erros em detalhes são a
forma de reduzir a irresponsabilidade.
Halu Gamashi
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