"QUEDA E ASCENSÃO ESPIRITUAL"
Sobre Sintonia e Vibração.
"Estamos a todo momento, trocando energia
com as pessoas e com os ambientes
que nos rodeiam".
Por:
Jan Val Ellam
Imaginemos alguém que, com um perfume muito forte, permanece
determinado tempo em ambiente fechado.
A fragrância do seu perfume irá se espalhar pelo ambiente,
que ficará impregnado, durante algum tempo, com o odor característico.
Da mesma forma, o
resultado do que pensamos e sentimos, fica indelevelmente plasmado naqueles
ambientes que mais costumamos frequentar.
Assim, os nossos
lares, os ambientes de trabalho, os locais onde se realizam cultos religiosos e
de outros tipos, ficam com suas atmosferas marcadas pelas formas-sentimento e
formas-pensamento que comumente ali são expressadas.
Quem penetrar em um
desses ambientes, inconscientemente ou não, se sentirá inclinado a
sintonizar-se psiquicamente com as vibrações ali caracterizadas, sejam agradáveis
ou desagradáveis.
Por outro lado, se alguém com um perfume muito forte nos abraça, inevitavelmente herdaremos o odor que dessa pessoa que é emanado, seja ele prazeroso ou não.
Da mesma forma que o
perfume alheio nos invade a atmosfera pessoal, as vibrações espirituais de quem
nos abraça também nos invadem a organização íntima, nem que essa troca
energética se processe - e também se conclua - em poucos segundos, tempo
necessário para que as defesas energéticas da aura administrem a invasão
energética.
Em resumo, estamos
sempre marcando, com a "nossa fragrância espiritual", as pessoas e os
ambientes com os quais convivemos e, ao mesmo tempo, recebendo a suas
influências.
Quando e se, as
nossas defesas espirituais estiverem em boa forma, assimilaremos apenas o que
nos for positivo e rechaçaremos o que não for.
Esse processo é
inconsciente, como também o é o da defesa orgânica que os anticorpos promovem
em nosso corpo, sempre que necessário.
É tudo tão rápido que
o cérebro físico-transitório não dá conta, apesar de ser ele que administra
todo o processo, como também o faz, a nossa mente espiritual, quando o caso se
relaciona com as vibrações de terceiros que nos invadem o espírito.
É importante perceber que, uma simples troca de olhares, um
aperto de mão, um abraço, uma relação sexual, por exemplo, são situações em que
a troca energética acontece, independentemente de querermos ou não.
Quando a nossa
resultante de defesa vibratória é positiva - normalmente assim o é nas pessoas
que tem bom ânimo, não se deixam entristecer pelos fatos, são disciplinados no
campo da oração e/ou meditação etc., pouco nos invade a energia alheia, se isto
for nos servir de transtorno ao nosso equilíbrio energético.
Ao contrário, se
estivermos em baixa condição de defesa energética, tal qual um prato de
alimento estragado que inapelavelmente irá causar 'estragos" no nosso
organismo, a energia deletéria alheia nos desarmonizará durante pouco ou muito
tempo, conforme for a nossa capacidade psiquica-espiritual em restabelecer o
equilíbrio que nos caracteriza, seja ele de que nível for.
As crianças pequenas que sequer andam, normalmente tem
energia passiva, e sofrem um bocado quando ficam "passando de braço em
braço", recebendo verdadeiras descargas energéticas que normalmente lhes
causam desequilíbrios de toda ordem.
Se os pais terrenos
disso soubessem, outras seriam as suas posturas em relação a permitirem que
seus filhos andem de "braço em braço".
Portanto, estamos a todo momento, trocando energia com as
pessoas e com os ambientes que nos rodeiam.
O equilíbrio -
leia-se, saúde espiritual - de cada um, é o único antídoto a impedir que as
vibrações negativas, alheias à nossa organização espiritual, penetrem no nosso
íntimo.
Saber conviver sem
sintonizar com a energia de terceiros é postura que somente os mestres de si
mesmos conseguem plasmar na difícil coexistência com os demais.
Ao contrário, se a
toda hora temos a sensibilidade pessoal invadida por problemas e influências de
outras pessoas e/ou situações, ficamos sempre à mercê dos "outros nos
deixarem" ficar em paz.
Assim, a nossa paz
íntima dependerá dos outros, jamais de nós próprios; o nosso controle será
sempre refém do descontrole alheio; a nossa fragrância espiritual estará sempre
mesclada com a dos outros; enfim, dificilmente conseguiremos ser donos de nossa
própria vida.
Se pretendemos ser os arquitetos e atores da nossa própria
caminhada evolutiva é mister que cuidemos do nosso equilíbrio espiritual,
escolhendo quando e como sintonizar com as vibrações alheias, seja em uma
conversa, em um convívio mais íntimo, numa palestra, enfim, numa simples
leitura, como é o caso que ora ocorre, pois, até o que lemos pode nos ser
motivo de enriquecimento ou de desarmonia interior, já que é vibração que nos
penetra a alma.
Lembremo-nos de que: a soberania espiritual passa
necessariamente pelo controle das emoções; a saúde do nosso corpo dependerá da
qualidade do que nos alimentamos; o equilíbrio do nosso espírito depende e, em
muito, do que nos permitimos sintonizar, através dos sentidos.
Afinal, se a massa e energia são aspectos de um mesmo padrão
existencial, sintonia e vibração formam o elo entre toda a massa e energia que
existe, independente das formas transitórias que venham a assumir.
Melhoremos a nossa vibração pessoal e eduquemos os nossos
padrões de sintonia.
Isto feito, estaremos despertando no nosso íntimo, a grande
herança que recebemos do
Pai Celestial.
Jan Val Ellam
Post. e Formatação
Semeador de Estrelas
http://semeadorestrelas.blogspot.com
4/5/2014-17/2/2015
Divulgado em:
Voando em Sintonia
Karoline Schuindt
Fonte:
Livros: "Queda e Ascensão Espiritual"
Jan Val Ellam
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