Posted by Thoth3126
on 19/09/2017
on 19/09/2017
Significado: “Recebemos a Jóia da consciência no coração do
Lótus.” O Lótus é o Anahata o Chakra
cardíaco, local do corpo físico onde esta alojada a Alma humana, o ser, o
indivíduo REAL em evolução.
Significa: Recebemos
a jóia da consciência divina, no centro do nosso Chakra Anahata, o cardíaco, (O
QUARTO CHAKRA) em nossa Alma (o coração, o Caminho do Meio citado por Buddha, a
Porta Estreita que deve “SER ABERTA” citada por Cristo)
O quarto Chakra, o Anahata e seu símbolo, o Lótus de doze
pétalas e dentro o Selo de Vishnu.
Buddha, o Avalokitesvara
alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a
mais alta montanha.
Destas alturas, estava para partir para planos ainda mais
elevados e mais distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do
inconsciente coletivo da humanidade.
{n.T. Avalokiteshvara (“; em tibetano Chenrezig), é o/a
Bodisatva (Bodhisattva) que representa a suprema compaixão de todos os Budhas.
Um/uma Bodhisattva é aquela criatura que está adiantada ou pronta para alcançar
o estado de Buddha (o Iluminado); contudo faz voto de só alcançá-lo plenamente
quando nenhum ser estiver mais preso na roda de Samsara, ou na roda de
encarnações/ilusões neste mundo material. Sendo a compaixão uma virtude central
do budismo, Avalokiteshvara tornou-se muito conhecido por budistas e não
budistas, sendo comum encontrar inscrições com seu mantra – Om mani padme hum–
mesmo em meios não budistas.}
Era o lamento pela sua partida. Então o Seu coração se encheu de compaixão e Avalokitesvara prometeu ficar neste planeta trabalhando e servindo para evolução espiritual e pela libertação da humanidade.
Este juramento do bodhisatva, é feito por todos os Mestres
que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca. Eles deixam de seguir à frente
em sua evolução espiritual em planos superiores, para servir a Luz de seus
irmãos ainda encarnados aqui na Terra.
Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a mesma roda
metafísica que os Mestres Ascensos e ainda não Ascensos da Grande Fraternidade
Branca que estão constantemente empurrando a Roda da Evolução Espiritual de
toda a humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o
Tibet. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua
pronuncia para: OM MANI PEME HUNG, e é este o mantra mais utilizado pelos
budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao
entoar o “Mani Mantra”, uma espontânea devoção surgirá em nossa mente e o
grande caminho será fortemente realizado. O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil
de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento budista.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é impressionante
que apenas seis silabas possam atrair tantos comentários importantes. De acordo com o Dalai Lama, o propósito de
recitar este mantra é transformar o corpo impuro, suas palavras e mente, no
puro e louvado corpo, palavra e mente de um Buda. O som de cada silaba é visto
como tendo uma forma espiritual paralela.
Fazer ou verbalizar o som de cada silaba portanto, é alinhar
a si mesmo com aquela qualidade de energia espiritual particular e para se
identificar com isto. Existe também um grande numero de outros benefícios que
resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição
do carma negativo.
OM – A primeira silaba, recitá-la o abençoa para atingir a
perfeição na pratica da generosidade.
MA – Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética pura.
NI – Ajuda a atingir a perfeição na pratica da tolerância e
paciência.
PAD – Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da
perseverança.
ME – Ajuda a conquistar a perfeição na pratica da
concentração.
HUM – Ajuda na conquista da perfeição na pratica da
sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda de todos os Buddhas.
Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana:
OM – Dissolve o orgulho;
MA – Liberta do ciúme e da luxúria;
NI – Consome a paixão e os desejos;
PAD – Elimina a estupidez e danos;
ME – Liberta da pobreza e possessividade;
HUM – Consome a raiva, a agressão e o ódio.
Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas,
bodhisattvas ou mestres que os
compuseram. Os mantras são investidos com um infalível poder de ação, de forma
que a repetição do nome da deidade, transmite as qualidades de sua mente. O
nome é idêntico a deidade ou essência da deidade que o compôs e com ele
presenteia a humanidade dando a seus irmãos a essência de tudo aquilo que ele
atingiu em muitas vidas de esforço e sagrado oficio no caminho evolutivo, dando
o glorioso resultado de seu momentum de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode conseguir as
qualidades do Chenrezig, o Bodhisatva da compaixão, conhecido na tradição
Mahayana (O GRANDE CAMINHO) como Avalokitesvara.
“Cada pessoa cujo coração é movido por amor e compaixão, que
profunda e sinceramente age para o benefício dos outros sem se preocupar com a
fama, lucro, posição social ou reconhecimento expressa a atividade de
Chenrezig.” Bokar Rinpoche
O mantra OM MANI PADME HUM, chamado de mani mantra, levanta
algumas tradições misteriosas. Diz à tradição que este mantra significa o nome
Chenrezig. Contudo, Chenrezig não tem nome, mas ele é designado por nomes.
Estes nomes são a taça para a compaixão, a benção e a força que ele derrama.
Portanto este é apenas um dos nomes de Chenrezig, MANI PADME, colocado entre as
duas silabas sagradas OM e HUM. Parece-nos que Chenrezig, Avalokitesvara e KUAN
YIN são os nomes do mesmo Buddha da compaixão.
OM – Representa o corpo de todos os budas, também o começo
de todos os mantras.
MANI – Jóia em sânscrito, refere-se a Jóia que Chenrezig
segura no centro de suas duas mãos.
PADME – Lótus ou chakra, refere-se ao lótus que ele segura
na sua segunda mão esquerda.
HUM – A mente de todos os budas e freqüentemente finalizam
os mantras.
Representação de Kuan Yin uma Bodhisattva, a Deusa da
Compaixão para os chineses
Dizendo MANI PADME estamos nominando Chenrezig através de
seus atributos: “Aquele que segura a Jóia e o Lótus”. Chenrezig ou Jóia do
Lótus são dois nomes/atributos para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade repetindo o
nome de Chenrezig. Este mantra é investido com a benção e o poder da mente de
Chenrezig, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os budas e
bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de purificar
nossa mente de sua obscuridade. O mantra abre a mente para o amor e compaixão e
a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra una em essência, significa que é
possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a visualização. A
recitação permanece efetiva.
Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito
purificador genuíno:
OM – Purifica o corpo;
MA – Purifica a palavra;
NI – Purifica a mente;
PAD – Purifica as emoções;
ME – Purifica as condições latentes;
HUM – Purifica o véu (ignorância) que encobre o
conhecimento.
Cada silaba é ela mesma uma oração:
OM – É oração dirigida ao corpo dos budas;
MA – É oração dirigida à palavra dos budas;
NI – É oração dirigida à mente dos budas;
PAD – É oração dirigida às qualidades dos budas;
ME – É oração dirigida às atividades dos budas;
HUM – Reúne a graça (benção) do corpo, palavra, mente,
qualidade e atividade dos budas.
Estas seis sílabas correspondem à transcendental perfeição
dos budas secretos:
OM – Ratnasambhava, Buda que nos inunda com sua sabedoria de
igualdade e nos liberta do orgulho espiritual, intelectual e humano;
MA – Amogasidhi, Buda que nos inunda com sua sabedoria que a
tudo realiza, a sabedoria da ação perfeita e liberta-nos do veneno da inveja e
do ciúme;
NI – Vajrasattva, Buda nos inunda com a sabedoria da vontade
diamantina de Deus. Consome em nós o veneno do medo, da duvida e da descrença
em Deus, o único e verdadeiro Guru;
PAD – Vairochana, Buda que nos inunda com a sabedoria
penetrante do dharmakaya, a poderosa Presença Eu Sou. Consumindo em nós o
veneno da ignorância;
ME– Amithaba, Buda que nos inunda com a sabedoria da
discriminação e consome em nós os venenos das paixões: todos os desejos
intensos, cobiça, gula, avareza e luxúria;
HUM – Akshobhya, Buda que nos inunda com a sabedoria que se
reflete como num espelho e consome em nós os venenos de raiva, ódio e criações
de ódio;
As seis sílabas sagradas OM MANI PADME HUM são a essência
das cinco famílias de budas secretos. São a fonte para todas as qualidades e da
profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a
liberdade final da alma.
Permitida a reprodução desde que mantenha a formatação
original e mencione as fontes.
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