segunda-feira, 11 de julho de 2016
Não rotule as pessoas
Não rotule as pessoas
Não saia rotulando as pessoas, como se fossem produtos de prateleira, itens de consumo, descartáveis, desnecessários.
Fulano é mesquinho, cicrano é interesseiro. Pare de rotular as pessoas, e não coloque rótulos em si mesmo.
Sempre que colocamos rótulos nos outros, estamos praticando um julgamento, na maioria das vezes, preconceituoso.
Quando o fazemos em nós mesmos, estamos criando limitações nas quais acabamos acreditando.
Não sou bom nisso. Não nasci com esse talento – é rótulo, e vai te limitar.
Não mereço isso – é rótulo e você vai acabar se auto-sabotando.
Rotular é um comportamento quase imperceptível onde categorizamos, enquadramos e classificamos as pessoas como se estivéssemos no departamento de controle de qualidade.
É um campo vasto para o preconceito, julgamentos equivocados, muitas vezes baseados em experiências muito antigas e insignificantes.
Se o rótulo for inevitável, como forma de sobrevivência e auto-preservação, faça como fazemos para rotular frascos de remédio e de veneno – indiscutivelmente necessária.
Lembre-se, não fazemos isso olhando a embalagem. Procuramos identificar o conteúdo e suas propriedades fundamentais, e só após uma análise acurada colocamos o rótulo.
Aprenda mais sobre as pessoas.
Reavalie o conceito que formou acerca das pessoas, e veja se não está sendo preconceituoso, ou formando uma opinião sem qualquer conhecimento. Não podemos dar uma de “Maria vai com as outras” e seguir o rótulo maldoso que outro já colocou.
Não se valha do disse me disse.
Avalie o caráter das pessoas, e não a sua embalagem. Se dê o tempo necessário para conhecer melhor cada um. Ouça o que elas têm a dizer, deixe que elas te mostrem os seus talentos, suas qualidades. Acredite nas pessoas, olhe mais para suas qualidades e assim vai gostar mais delas.
Rubens Sakay (Beco)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário