segunda-feira, 4 de julho de 2016
Contar vantagens desperta pelo menos 2 sentimentos perversos
Contar vantagens desperta pelo menos 2 sentimentos perversos
Normalmente quando contamos vantagens é porque queremos olhar as pessoas com ar de superioridade.
Queremos nos colocar por cima, e fazemos uso de comentários vazios, arrogantes que provocam um mal-estar e realmente deixam os outros reduzidos. Prejudicam muito os relacionamentos e deixam um rastro de arrogância e prepotência.
É como se jogássemos ovos na própria vidraça, sujando a nossa própria imagem ao contar vantagens.
Quem conta vantagem é porque está se comparando constantemente com os outros, o que por si só já é um obstáculo à felicidade como tenho comentado em minhas postagens.
Parece um contrassenso, mas quando contamos vantagens, nos sentimos diminuídos. Que trabalho inútil – quanto mais contamos vantagem, no fundo, menor nos sentimos.
É preciso trabalhar esse complexo de inferioridade – levantar a autoestima.
Quem olha para os outros como quem está numa escada só tem dois tipos de sentimentos – desprezo para aqueles que estão abaixo e inveja por aqueles que estão acima – isso acaba representando um dano pessoal, especialmente para a saúde.
Se comparar constantemente com os outros e contar vantagem é certamente uma receita para a infelicidade. O exibicionismo é também um defeito de caráter intimamente ligado ao contar vantagem.
Às vezes estamos lutando para aceitar alguma deficiência pessoal, algum complexo, e inconscientemente passamos a nos valer do exibicionismo, do contar vantagem, o que no final acaba trabalhando contra o nosso próprio objetivo de melhorar a nossa autoestima.
Aqueles que contam muita vantagem, não enfrentam seus problemas e suas deficiências, escondendo-os de si próprio.
Aquele que aceita e encara de frente os próprios defeitos está mais perto de corrigi-los e consequentemente se tornar uma pessoa melhor. Quando nos tornamos uma versão melhor de nós mesmos, beneficiamos todos com quem nos relacionamos, mas o maior beneficiado somos nós mesmos. Adoecemos menos, progredimos profissionalmente, nos cercamos de amigos, e de quebra, envelhecemos menos.
Rubens Sakay (Beco)
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