ESCOLHENDO A PAZ QUANDO OUTROS QUEREM A GUERRA
Por
Ann Albers
Canalizadora
das Mensagens dos Anjos
5
de Março de 2022
Quando eu era criança, costumávamos cantar um hino em nosso culto do domingo, que tenho certeza que muitos de vocês conhecem:
Senhor,
fazei de mim um instrumento da vossa
Paz.
Onde
há ódio, que eu leve o Amor.
Onde
há ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde
há discórdia, que eu leve a União.
Onde
há dúvida, que eu leve a Fé.
Onde
há erro, que eu leve a Verdade.
Onde
há desespero, que eu leve Esperança.
Onde
há tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde
há trevas, que eu leve a Luz.
Não
importa o quanto nos sintamos magoados, zangados ou vitimizados, todos queremos
paz. Não queremos entregar nossa mente aos comportamentos e palavras dos outros
e, no entanto, todos sabemos que às vezes é muito difícil afastar o ego de sua
tendência de atacar e defender. Luta ou fuga estão ligados à nossa própria
biologia.
A
resposta de luta ou fuga deveria ser um mecanismo de sobrevivência, para nos
fazer correr ou nos esconder do ataque. Nunca foi concebido para ser um
mecanismo de sobrevivência para o ego humano e, no entanto, o adaptamos para
ser exatamente este instrumento. Felizmente, somos mais poderosos. Podemos
escolher a razão e a resposta em vez de uma reação. Isto só requer prática.
A
maioria de nós, inclusive eu, tivemos a oportunidade de ficar muito zangados
com alguém que nos decepcionou de alguma forma. A raiva é apenas uma força que
diz fortemente: “Algo precisa mudar. Eu não estou em alinhamento com minha
própria alma.”
Talvez
tenhamos inventado desculpas por muito tempo por estar em uma situação que
sabemos claramente que não é certa para nós. Talvez tenhamos feito do outro o
nosso Deus – dando-lhe a responsabilidade por nossa própria felicidade apenas
para que ele nos devolva este poder quando nos decepcionou.
Talvez
tenhamos ficado surpresos com o comportamento de outra pessoa porque não
ouvimos nossa própria orientação dada por Deus. A maioria de nós passou por
todos os itens acima de uma forma ou de outra. A maioria de nós lutou contra a
raiva enquanto ansiava desesperadamente pela paz. E a maioria de nós prevaleceu
em nosso desejo de nos sentirmos bem e em paz.
Perdoar,
dizem os anjos, não é dizer: “O que você fez foi bom”. Perdoar é dizer: “Não
dou ao seu comportamento no meu passado nenhum poder sobre o meu futuro”.
Parece que estamos “concedendo perdão” por uma ação que doeu, mas, na verdade,
estamos cortando os cordões energéticos de uma dor no passado, para que
possamos nos concentrar no que queremos criar.
Muitos
me atacaram durante minha carreira como comunicadora dos anjos, tanto de
maneira grande, quanto pequena. Fui menosprezada por minhas crenças. Fui alvo
de xingamentos passivo-agressivos e comentários arrogantes porque não apareci
na vida das pessoas do jeito que elas queriam que eu fosse.
Como a
maioria de vocês, fiquei magoada e desapontada com pessoas com quem me
importei. Fui até atacada por vibrações parasitas que me fizeram sentir como o
tema de um filme de terror de ficção científica até que finalmente entendi que
o amor é o maior poder e nada nem ninguém tem controle sobre nós se aprendermos
a controlar a nossa própria vibração.
No meu
passado, eu fiquei com raiva e na reação, e ainda assim os anjos me lembraram
que minha raiva não foi causada pela outra pessoa – mesmo que eles tenham me
prejudicado. Foi causada pelo fato de eu ter dado o meu poder e estar chateada
comigo mesma por meu próprio desalinhamento com o Divino. Suas palavras não
foram fáceis de ouvir, mas foram empoderadoras.
Ao
admitir que minha raiva era minha – não causada, mas desencadeada por outros,
encontrei meus próprios pontos fracos. Encontrei aquelas áreas em que estava
focando em coisas que não queria fortalecer. Encontrei aquelas áreas onde
ignorei meu próprio conhecimento. Encontrei em mim as áreas em que dei mais
consideração aos outros do que à minha própria alma.
Encontrei
minhas próprias áreas de vulnerabilidade e pude, com o tempo, abençoar aqueles
que me magoaram por me mostrar onde eu precisava me amar mais. Agora, as
palavras indelicadas não apenas não me magoam, mas também inspiram compaixão.
Agora, mesmo as energias parasitárias que ocasionalmente são como “moscas em
você” quando estou cansada ou esgotada, não me assustam e eu apenas as envolvo
com minha luz.
Agora,
quando o outro não concorda, posso ouvir sua perspectiva e reconhecer o seu
direito de ser. Quanto mais eu sigo este caminho de aprender a viver e deixar
viver, mais vejo estes dramas – tanto pessoais, quanto globais – como ondulações
na superfície de um oceano mais profundo de amor e paz, causadas apenas por
nossas ilusões de separação.
Então,
enquanto eu vejo e ouço sobre as guerras neste planeta, e as sinto reverberando
pelo meu corpo como uma perturbação na “força” que eu interiorizo, sento-me com
Deus e os anjos e pretendo ser uma receptora e transmissora da paz. Eu acalmo
minha mente, coloco uma música bonita e me concentro em tudo o que eu amo.
Nestes
espaços, ocasionalmente me encontro fora do corpo, confortando uma mãe e o
filho em um abrigo – alguém que nunca conhecerei nesta vida, mas alguém que
precisa de amor. Às vezes me vejo focando na luz, naqueles que são mais odiosos
e ofensivos porque precisam de alguém para lembrar quem eles realmente são.
Estou determinada a ser um instrumento de paz.
Nem
sempre é fácil, mas podemos optar por não fortalecer as vibrações da guerra e,
em vez disso, escolher as vibrações mais elevadas de paz, compaixão e, acima de
tudo, amor pela luz que, por mais fraca que pareça, vive dentro do coração de
cada ser humano.
Aqui
estão algumas dicas para ajudá-lo a escolher a paz quando outros escolhem a guerra:
1.
Recuse-se a odiar
Lembra
da cena em um dos filmes de Star Wars, onde Darth Vader machucou Luke Skywalker
e está pedindo para ele “usar sua raiva” para se juntar ao lado negro? Eu penso
nisto muitas vezes. Quando alguém o ofendeu, insultou-o ou o feriu de qualquer
outra forma, e você está tentado a se enfurecer, lembre-se de que uma pequena
explosão pode ser o empurrão necessário para movê-lo em uma direção mais
positiva, mas deixar a raiva germinar é o equivalente a “juntar-se ao lado
negro”.
Na
realidade, não há lados – apenas uma luz expressa ou apagada, mas não queira
apagar sua luz deixando a raiva se agravar dentro de você. Se você se encontrar
nesta condição, cerque-se de anjos e peça que eles o ajudem a queimá-la.
Registre sua raiva, converse com os seus anjos, junte pedras que representem
suas perturbações e jogue-as em um rio, limpe o jardim, faça jogging, boxe
tailandês ou use um saco de pancadas, mas encontre uma maneira saudável de
queimar a raiva, em vez de cair no ódio.
Não
queira se afastar da experiência de sua própria alma amorosa por causa do
comportamento de outra pessoa. Queira a experiência poderosa de conexão com a
luz interior. Recuse-se a odiar.
2.
Vire a outra face… voltando seu foco para a luz.
Os
anjos disseram muitas vezes que quando Jesus disse: “Dê a outra face”, ele não
estava sugerindo que você oferecesse a outra pessoa outra face para ser
esbofeteada! Ele estava sugerindo que você desviasse sua atenção da escuridão
para a luz.
Ele
estava sugerindo que você se concentrasse no bem dentro do outro quando
pudesse, e se afastasse do foco de sua escuridão. Ele estava até lhe dando
permissão para se afastar daqueles que estavam perdidos na escuridão e se
voltar para a luz.
Faça
qualquer coisa para mover seu foco para uma vibração mais feliz e para longe
das vibrações menos elevadas desta terra. Se for preciso, vá embora ou
afaste-se do mau comportamento e concentre-se em algo melhor.
3.
Fique em uma vibração tão elevada que não deixe os “ataques” começarem
Esta é
a coisa mais empoderadora de todas – fazer o que os anjos têm nos exortado a
fazer nos últimos anos – escolher o próximo pensamento de melhor sentimento que
pudermos, a próxima ação mais amorosa.
Em uma
vibração mais alta e feliz, repelimos os ataques dos outros e, se eles atacarem
de qualquer maneira, eles ricocheteiam em nós. Quando estamos felizes e
apaixonados pela vida, sentimos compaixão pelos outros que não estão.
Percebemos nossa orientação. Não queremos aumentar a dor do mundo. Nós nos
amamos o suficiente para não “dignificar o diabo”, não importa quem seja,
metaforicamente falando.
Em uma
vibração mais elevada e feliz, nós nos tornamos embaixadores da paz, da luz, da
compaixão e das belas vibrações que não permitem a guerra.
Cuidar
de seus próprios sentimentos e de seu próprio coração é a coisa mais altruísta
que você pode fazer porque, a partir dessa vibração, você se torna uma
verdadeira contribuição para esta terra. Nesta vibração, você pode “amar seus
inimigos”, como diz o ditado, porque percebe que eles são apenas corações
magoados. Nesta vibração, nós nos tornamos a paz.
Nem
sempre é fácil permanecer em paz nestes tempos desafiadores e, quanto mais você
fizer isso, mais contribuirá para a vibração da paz e removerá o poder da
vibração da guerra. Podemos ser um pequeno grupo em comparação com a população
da Terra, mas nas palavras de Abraham-Hicks, um canal popular, “Uma alma em
verdadeira conexão com a Fonte é mais poderosa do que milhões que não estão”.
Sejamos
a mudança que desejamos ver no mundo.
Escolhamos
a Paz em nossos próprios corações para que haja mais Paz no mundo.
Formatação – DE CORAÇÃO A CORAÇÃO
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