VOCÊ
ACEITA O CONVITE?
Por
Fatima D’Agostino
Ultimamente,
o que tem nos movido é sobreviver em meio à disseminação global do coronavírus.
Isolamo-nos para conter a disseminação e o vírus não baterá na porta e nem
entrará pela soleira ou janela, mas, mesmo assim, o medo é a emoção que
predomina na maioria da população mundial.
Empoderamos
o vírus como possível causador da extinção em massa.
Queridos,
o medo é muito natural e não estamos tentando desqualificar a emoção de
ninguém, porque as dores e dificuldades, bem como a alegria e confiança são
únicas em cada um de nós, ainda. Entretanto, todas as crenças sobre a vida e a
morte foram varridas da intimidade e da memória coletiva e estão pairando no
ar, se tornaram visíveis para todos.
Porque
sinto tanto medo?
Porque
me sinto tão vulnerável?
O medo
de morrer é a causa dessa angústia?
Sinto-me
em pânico, mas nem sei por quê.
Penetrando
fundo nessas questões você se surpreenderá com o acúmulo de perdas dolorosas
que estão guardadas no seu coração. Essa é a vibração da escassez, o medo de
perder. Nos habituamos, quase inconscientemente, a acumular artifícios para
sobreviver em paz e passar despercebido pela vida, porque nosso conceito de
vida é não morrer.
Agora,
com a comunicação global, podemos vislumbrar que em qualquer lugar do mundo as
instituições controlam as crises e as pessoas da mesma maneira que aqui. O que
nos faz constatar que somos UM separados por idiomas, contextos culturais, mas
esperando ações protetivas e apaziguadoras criadas pelas instituições geridas
por pessoas que empoderamos como salvadoras da humanidade.
Pensa
sobre isso, nos tranquilizamos quando ouvimos alguém falar que isso passará, ou
mensagens para nos mantermos confiantes. Daí respiramos e nos enchemos de
esperança, até outra notícia nos remeter ao medo, novamente. Vivemos para
sobreviver, apenas.
Todas
as estruturas e padrões ruíram, desmoronaram diante dos olhos da população
mundial. E agora? Cada um está fazendo o que pode para não se contaminar e
cuidar de si mesmo e das pessoas que ama.
Sem
entrar na questão se o vírus é um catalisador da mudança de frequência
planetária ou não, a questão é nos perguntarmos: quando o vírus for contido,
nos sentiremos privilegiados por ter sobrevivido ou conseguiremos transmutar
nosso medo em compaixão, amor e unidade? E se morrermos, iremos para onde?
A Terra
está fazendo sua parte e cabe a nós, nesse momento que estamos imersos, fazer a
parte que nos cabe: descobrir quem somos, de onde viemos, para onde iremos e o
que estamos fazendo aqui. Ninguém conseguirá apenas sobreviver depois desse
evento global. É a vida que nos convida para estar no novo mundo sem máscaras e
com o coração limpo.
Você
aceita o convite?
Formatação
– DE CORAÇÃO A CORAÇÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário