A
Sacerdotisa Gnóstica e as Iniciações
A
mulher é a mais bela expressão da Divindade, seja no Cosmo e na Natureza, seja
na Sociedade. Como reflexo potencial do Aspecto Materno e Feminino de Deus e do
Universo, a mulher deve também expressar as 7 funções sagradas do Eterno Feminino,
que são: Gerar, Gestar, Parir, Nutrir, Educar, Manter e Absorver.
A
mulher é a expressão da Natureza velada através de suas FUNÇÕES SAGRADAS.
A
Sacerdotisa deve ser, para o sacerdote, simultaneamente: Esposa, Irmã, Mãe,
Filha e Deusa.
Para o
VM Samael Aun Weor, “sem a mulher não haveria Deuses”. Mas o que é ser uma
Sacerdotisa, uma Iniciada?
Para a
Gnose eterna, a Sacerdotisa é aquele Ser, encarnado em corpo de mulher, que
potencializa em seu interior, por meio do autoconhecimento, arquétipos sagrados
que nos tornam unos com a Realidade, o Todo e a Verdade.
Dentro
do ser humano, independentemente de sexo, raça, religião e condições sociais
diversas, há duas forças que se combatem mutuamente desde o início dos tempos.
São a ovelha e o lobo interiores.
A
ovelha é aquela nossa Essência, ou Alma, a Chispa Sagrada que veio das
estrelas, do centro mesmo da galáxia, do coração cósmico que nos deu vida. E o
Lobo são as forças que nos mantêm aprisionados a Maya, às ilusões fascinantes,
o canto das sereias que nos ata e mata.
Essas
duas forças interiores são as duas sendas da vida, a Senda Horizontal, da vida
profana e sem metas, o existir por existir; e a Senda Vertical, a que nos leva
diretamente ao mais profundo de nossa Alma e coração.
A
mulher, quando decide trabalhar sobre si mesma, eliminando seus bloqueios, traumas,
fobias, condicionamentos, complexos e ilusões sensoriais, passa a trilhar por
uma Senda que a levará a encarnar princípios espirituais sagrados que foram
apresentados em todos os mitos, religiões e tradições iniciáticas.
Esses
princípios, ou mitos sagrados, femininos são as sacerdotisas, as profetisas, as
heroínas, as deusas e as supermulheres (no sentido mais espiritual do termo).
Na
tradição iniciática judaico-cristã, os arquétipos tanto positivos quanto
negativos que a mulher pode encarnar estão representados nas seguintes
personagens:
Arquétipos
Positivos: Eva, Sara, Miriam (irmã de Moisés e Aarão), Maria mãe de Jesus,
Maria Madalena etc.
Arquétipos
Negativos: Lilith, Dalila, Salomé e Kundry (como veremos melhor em outro texto
deste link A Mulher Gnóstica).
A
Sacerdotisa e as Iniciações
A
Iniciação é a sua própria vida. Se você quer a Iniciação, escreva-a sobre uma
vara. Quem tiver entendimento que entenda, porque aqui há sabedoria. A
Iniciação não se compra e nem se vende.
Fujamos
das escolas que dão iniciações por correspondência. Fujamos de todos aqueles
que vendem iniciações. A Iniciação é algo muito íntimo da Alma. O Eu não recebe
iniciações. Aqueles que dizem, “Eu tenho tantas e tantas iniciações”, “Eu
possuo tantos e tantos Graus”, são mentirosos e farsantes, porque o “Eu” não
recebe Iniciações nem Graus.
Existem
nove Iniciações de Mistérios Menores e cinco importantes Iniciações de
Mistérios Maiores. É a Alma que recebe as Iniciações. Trata-se de algo muito
íntimo, que não se anda dizendo e nem se deve contar a ninguém.
Todas
as iniciações e graus que são conferidos por muitas escolas do mundo físico não
têm realmente nenhum valor nos Mundos Superiores. Os Mestres da Loja Branca só
reconhecem como verdadeiras as legítimas Iniciações da Alma. Isso é uma coisa
completamente interna.
O
discípulo pode subir as nove arcadas, pode atravessar todas as nove Iniciações
de Mistérios Menores, sem haver trabalhado com o Arcano AZF (a Magia Sexual).
Todavia, é impossível entrar nos Mistérios Maiores, sem a Magia Sexual (o AZF).
No
Egito, todo aquele que chegava à Nona Esfera recebia inevitavelmente de lábios
a ouvidos o segredo terrível do Grande Arcano (o Arcano mais poderoso, o Arcano
AZF).
(fragmentos
do livro: O Matrimônio Perfeito, de Samael Aun Weor.)
As
Responsabilidades da Sacerdotisa Gnóstica
As
Sacerdotisas, como os Sacerdotes, têm uma grande responsabilidade espiritual.
Seu estado moral, de pureza e exemplo de vida refletem sobre todo o ambiente
social ao seu redor, em geral, e sobre toda a comunidade gnóstica e os que dela
participam, em particular, especialmente nos exemplos e na conduta.
A
mulher gnóstica deve ser modelo de obediência espiritual e dedicação ao seu
trabalho porque é um símbolo vivo da Mãe Divina.Como exemplo vivo da Mãe junto
à comunidade, cabe também à Sacerdotisa participar ativamente da psicologia da
comunidade, da consciência grupal e das naturais dificuldades iniciáticas
individuais de cada irmão (questionamentos, crises emocionais, provas etc.).
As
Sacerdotisas, com sua intuição, sentido de observação e na busca da função
acalentadora e compreensiva de Mãe, Instrutora, Líder e Iniciada, deverão zelar
veladamente pelo bem estar de todos ao seu redor.
As mulheres
gnósticas são as “sacerdotisas do templo”. Portanto, além de se darem o
respeito, devem igualmente fazerem-se respeitadas pela comunidade por seus
conhecimentos, sabedoria, desprendimento, anelo de servir à Causa e,
principalmente, seus exemplos de vida.
Para
maior compreensão, a mulher gnóstica deve estudar e meditar nas seguintes
obras: O Matrimônio Perfeito; Psicologia Revolucionária; O Mistério do Áureo
Florescer; Tarot e Cabala(estudo dos Arcanos 2, 3, 6, 11, 14 e 19); Curso
Esotérico de Cabala; Textos selecionados do VM Samael sobre a Mãe Divina e seus
5 aspectos; Textos selecionados do VM Samael sobre a mulher e as Deusas dos
diversos mitos (deusas greco-latinas, astecas, nórdicas etc.).
FONTE:
Gnosis On Line
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