Geometria
Sagrada: a Flor da Vida
e
a Linguagem da Luz
Tudo o
que conhecemos como “realidade” foi uma criação de uma consciência no infinito
vácuo, os Hindus chamam-lhe Maya, que significa ilusão, todos nós podemos criar
a nossa realidade (sermos deuses co-criadores) e libertarmo-nos de Maya, da
ilusão do mundo material.
A Flor
da Vida é uma figura geométrica composta de círculos múltiplos espaçados
uniformemente, em sobreposição, que estão dispostos de modo que formam uma
flor, com um padrão de simetria multiplicada por seis, como um hexágono. Em
outras palavras, seis círculos com o mesmo diâmetro se interceptam no centro de
cada circulo.
O
círculo simboliza o universo imanente, símbolos como o que se encontra no
centro são chamados de triquetras, que em latim quer dizer “três esquinas”. A
triquetra para alguns simboliza a vida, a morte e o renascimento. Para os
celtas reflete a filosofia de que o conjunto tem três níveis: Físico, mental e
espiritual. Segundo algumas tradições judaicas e cristãs, os estágios de
construção da Semente da Vida correspondem aos seis dias da Criação descritos
no livro do Gênesis. Para a igreja católica simboliza a Santíssima Trindade,
Pai, Filho e Espírito Santo.
Alguns
referem-se a este símbolo como sendo um símbolo de Jesus: o peixe formado por
duas linhas curvas também era um símbolo dos cristãos. A triquetra é formada
por 3 destes “peixes”, portanto. Outro aspecto interessante é que a triquetra é
um símbolo unicursal ou seja, traçado continuamente, representado assim a
eternidade.
Não há
nenhum conhecimento, no Universo que não esteja contido neste padrão da Flor da
Vida. Todos os harmônicos da luz (sete cores do espectro solar), do som e da
música (sete notas musicais) encontram-se nessa estrutura geométrica, que
existe como um padrão holográfico, definindo a forma tanto dos átomos como das
galáxias.
Muitos
consideram a Flor da Vida como um dos mais importantes símbolos da geometria
sagrada, pois dentro dela estariam codificadas as formas fundamentais que
constituem aquilo que conhecemos como tempo e espaço. Estas formas seriam as
estruturas conhecidas como a Semente da Vida, o Ovo da Vida, o Fruto da Vida e
a Árvore da Vida.
Um dos
maiores gênios da humanidade, o renascentista italiano Leonardo da Vinci
realizou estudos a respeito da Flor da Vida e de suas propriedades matemáticas.
Através da Flor da Vida, Leonardo desenhou de próprio punho diversos de seus
componentes geométricos, como é o caso dos cinco sólidos platônicos e da
Semente da Vida.
No
misticismo indiano cada chakra é simbolizado por um certo número de pétalas da
flor de lótus. São geralmente diferenciados pela sua cor ou agrupamento, com
três ou cinco flores. Na Índia, a imagem da flor está relacionada à criação do
universo.
Ela é o
padrão geométrico da criação e da vida, em todo lugar. Na verdade, não há
nenhum conhecimento, absolutamente nenhum conhecimento no Universo que não
esteja contido neste padrão da Flor da Vida. Diz-se que grandes mestres
concordaram em mais uma vez revelar esta antiga sabedoria, conhecida como a
Flor da Vida. Ela é um código secreto usado por muitas raças avançadas e por
navegantes espaciais. O código da Flor da Vida contém toda a sabedoria similar
ao código genético contido em nosso DNA.
O
símbolo da Flor da Vida se encontra inscrito nos tetos do Templo de Osíris, em
Abidos, no Egito. Sabemos hoje que o símbolo da Flor da Vida também foi
encontrado em Massada (Israel), no Monte Sinai, no Japão, China, India,
Espanha, entre muitos outros lugares.
A
maioria das nossas experiências meditativas centra-se no hemisfério direito do
cérebro – o nosso lado intuitivo, emocional e sentimental. Quando meditamos,
geralmente, sentimo-nos muito bem. Às vezes, durante as meditações, conseguimos
ter visões ou imagens, ouvir sons calmos ou vozes inspiradoras. Todas estas
sensações se localizam no lado direito do nosso cérebro; o sentimental e
intuitivo que nos conecta com nosso corpo mental superior.
Qualquer
um que tenha tido experiências meditativas, fica com a sensação de ter tido uma
experiência maravilhosa, mas mal começa a tomar consciência da realidade,
começa a duvidar da validade da experiência que acabou de ter e começa a ter
uma conversa do tipo “Nada disso! É tudo imaginação minha isto não pode ser
verdade, devo ter inventado estas coisas…”
O que
acontece, é que o lado esquerdo do cérebro, não foi envolvido na experiência,
ou seja, o teu lado esquerdo, o teu lado lógico, não teve qualquer envolvimento
com o teu lado direito, com o teu lado intuitivo, e por isso não sabe o que
fazer com estas experiências.
Então,
o teu cérebro desata a fazer o que os pensadores, aqueles que têm a mente muito
ativa, geralmente fazem, começa a rejeitar as tuas experiências intuitivas
utilizando questões puramente lógicas, emocionais e racionais. E como a tua experiência
foi puramente sentimental e (abstrata) intuitiva, não tem por isso uma base
lógica, racional de sustentação. E é assim que começamos a diminuir as
experiências internas que temos, com tanta facilidade.
Este é
só um dos exemplos do que acontece quando os teus dois hemisférios cerebrais
não estão a trabalhar em conjunto tal como deveriam. O teu lado lógico
mantém-se cético e por vezes até cínico, acerca do valor das experiências que
acontecem no teu lado direito ou intuitivo. É como usar só um motor do barco
num percurso e, em que, se utilizares os dois motores, chega lá muito mais
depressa.
Então,
significa que existe aqui um desafio a ser superado! Ou seja, temos estas
experiências maravilhosas, estes ‘insights’ e visões fantásticas que são potencialmente
e extremamente úteis ao nosso progresso e desenvolvimento, mas assim que saímos
daquele estado meditativo e começamos a utilizar o lado lógico/esquerdo do
cérebro surge a dúvida e os questionamentos. E como é que resolvemos esse
impasse? Como conseguiremos ter os dois lados do cérebro funcionando em
conjunto e em harmonia? Pois bem, a vossa resposta, está na Geometria Sagrada!
A
Geometria Sagrada é basicamente a geometria focada em descrever a criação e/ou
consciência; o movimento da consciência pela realidade. E como está em
movimento (em vez de apenas se ‘ler’ ou ‘observar’, não é por isso uma
atividade estática) apela diretamente ao nosso lado racional do cérebro. Mas a
Geometria Sagrada não é algo que se olhe e pense “Sim, já percebi!“, tens mesmo
que pegar num lápis, num compasso e em papel e começar a desenhar. É uma
experiência quase hipnótica, asseguro-vos.
E o que
acontece quando começas a desenhar é que o teu lado esquerdo do cérebro está
envolvido também – e então começas a fazer, a criar algo. É então que se dá a
magia! Ao desenhares estas imagens (não só por olhares para elas) começas a
aceder à essência da tua/nossa realidade, a base da criação numa linguagem que
o teu lado lógico consegue finalmente entender.
E assim
que inicias este processo, começas a permitir ao lado esquerdo do teu cérebro,
o racional, a compreender uma explicação lógica para a Unicidade de todas as
coisas. E fazes isto porque, em parte, estás a desenhar a realidade, a
descrevê-la simplesmente porque estás a usar as formas e figuras construtoras
da nossa realidade. Aqui, o teu lado lógico começa a entender! Começa a
envolver-se na tua experiência espiritual, e num ápice, tens os dois motores do
barco na água e então surge o “equilíbrio” e tudo começa a andar a toda
velocidade.
Agora,
ao ler o parágrafo acima podes até dizer “sim, isso é verdade”, ou podes
agarrar num lápis, compasso e papel e desenhar por ti mesmo. Depois podes
começar a sentir a diferença entre olhar para a Geometria Sagrada e praticá-la
– “a diferença entre saber o caminho, e caminhá-lo” é enorme.
Manoela
Z. Bruscatto
Fonte:
Verdade Mundial
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