O poder do silêncio
Temos que
experimentar o poder do silêncio. Falamos demais, e diz o ditado popular que
quem fala demais dá bom a dia a cavalos. Trago algumas dicas da tradição
espiritual para colocarmos mais serenidade na nossa vida cotidiana.
As três
perguntas fundamentais:
Antes de
proferir qualquer discurso, sair falando como sempre fazemos, cabe fazer a si
mesmo algumas perguntas, praticar alguns questionamentos que podem fazer a
diferença na expressão seja do que for e também na aprendizagem.
-É
verdadeiro?
Aquilo que
estou prestes a falar traz uma uma verdade?
Muitas vezes
repetimos algo que ouvimos e nem sequer questionamos se tem algum pingo de
verdade. Será que não estou falando algo que não tenho certeza?
-É
necessário?
Falar por
falar muitas vezes traz mais mal do que bem, pois podemos trazer julgamentos
preconceituosos, fazer fofoca e ajudar a disseminar notícias maldosas que em
nada contribuem para tornar o nosso mundo melhor.
-É gentil?
É honesto?É
um ato de bondade?
Aquilo que
vou falar representa uma generosidade com alguém, faz bem para a situação que
estou vivenciando?
Será que
estou fazendo o bem?
As três
perguntas que enumerei pode representar um guia para que cada um decida se vai
falar ou vai se calar.
O silêncio
pode ser ouro.
Desperdiçamos
muito o tempo dos outros falando o que não devemos. Maldizendo, fofocando e
jogando fora a nossa oportunidade de se calar e aprender algo novo. Aproveitar
o momento presente.
Quem está
com a mente alvoroçada para falar, está com a mente fechada para aprender.
Se estamos
muito preocupados em falar, não vamos aprender nada.
Atenção
plena:
Quando
estamos no modo de falar, tampouco prestamos atenção no momento presente, na
situação que se desenrola à nossa frente. Deixamos de perceber as sutilezas, a
beleza que desabrocha diante de nós.
Pense no
silêncio.
Aproveite a
serenidade.
Aprecie o
momento presente.
Rubens Sakay
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