MEDO, CORAGEM E CONSEQUÊNCIAS – COMO
AVANÇAR
Mensagem de
Jennifer Hoffman
9 de Agosto
de 2018
Esta vai ser
uma semana muito intensa, pois temos 3 grandes eventos que irão virar o mundo
de cabeça para baixo (pode até virar o seu mundo de cabeça para baixo também).
Se você está
pensando no eclipse de 11 de agosto, esse é o final. A partir de terça-feira, 7
de agosto, todos os dias tem um evento de energia que irá abalar as bases do
mundo de todos, especialmente o portal de Leão 8-8 em 8 de agosto.
Portanto, o
artigo desta semana sobre o Medo, Coragem e Consequências é muito apropriado
agora porque a frase mais incapacitante que usamos é “Eu tenho medo” e isso nos
interrompe em nosso caminho, mesmo que a frase seja apenas a primeira parte de
uma fórmula dolorosa de múltiplos aspectos. Não temos medo do medo e o medo não
é autônomo. Temos medo das consequências e é isso que vamos analisar na
mensagem desta semana.
“Eu tenho
medo” é como nos damos permissão para não enfrentar um desafio e considerar
caminhos alternativos para o cumprimento de nossos objetivos, sonhos, desejos e
intenções. “Eu tenho medo” ocupa o espaço de energia da intenção, ação e
coragem, que achamos que é o oposto do medo, mas não é.
Do que
estamos realmente com medo?
Não é o
medo, são as consequências.
O medo é o
monstro grande, tenebroso e assustador no armário que não desaparece quando
acendemos a luz. Temos medo de coisas das quais aprendemos a ter medo, coisas
que nos magoam, que desafiam nossa luz, espírito e energia, que limitam nossa
alegria e têm sido problemas no passado.
Qual é o
elemento comum entre todas essas coisas? São as conseqüências, não os medos.
Nós não temos medo de coisas aleatórias, temos medo de resultados passados,
que uma vez nos causaram dor e estamos com medo de que eles nos causem dor
hoje também.
Achamos que
temos que superar o medo para agir e teremos coragem quando não tivermos mais
medo, mas isso não é verdade. Coragem e medo vêm de dois espaços diferentes. A
coragem vem do coração (sua raiz é a palavra francesa para coração, coeur), e o
medo vem de nossa memória emocional passada baseada na experiência real.
Dizer que
podemos ter coragem quando o medo se foi, é como tentar dirigir um carro sem
gasolina nele. A coragem é o nosso combustível, o medo é o freio que nos permite
desacelerar e parar antes de encontrarmos o próximo desafio.
Uma
quantidade saudável de medo é o que nos impede de ir longe demais, rápido
demais, sem considerarmos se queremos experimentar as potenciais consequências.
Considere
uma criança destemida de 2 anos de idade que começa a correr em uma rua
movimentada. Essa criança não tem a memória emocional para saber o que temer,
então ela não considera que correr na rua não é uma boa coisa para fazer. Ela
tem muita coragem (combustível), mas ela não tem freios (medo).
Até que ela
aprenda a sabedoria que vem da experiência, ela precisa de uma mão orientadora
para impedi-la de se machucar. Uma criança de 2 anos não precisa de lições de
coragem, mas ela precisa de lições para aprender o que temer, para que possa
saber o que evitar. Pense sobre isso.
Medos
aleatórios não existem, embora tendamos a agregar nossos medos para que
comecemos a temer tudo por causa de uma consequência.
Depois de um
relacionamento doloroso e decepcionante, temos medo de nos apaixonarmos. Um
constrangimento pode nos levar a nos esconder, com medo de enfrentarmos o
mundo. Um trauma de vida pode causar medo generalizado e o transtorno do stress
pós-traumático que nos deixa com medo de tudo.
Uma das
minhas primeiras clientes de coaching veio até mim porque ela não havia deixado
sua casa por 3 anos após a morte de seu marido e sua filha em um acidente de
carro. Ela estava compreensivelmente arrasada, o que se manifestava como um
medo de tudo e de todos e de uma agorafobia severa.
Graças a
amigos e familiares que se certificaram de que ela tinha comida para comer e
cuidava de seus assuntos pessoais, ela foi capaz de existir em uma bolha
silenciosa e desesperada de dor e medo até que ela me ligou um dia porque não
queria mais viver no medo, mas não sabia o que fazer.
Levou um ano
de treinamento para que ela pudesse confortavelmente deixar sua casa para
redescobrir seus interesses e finalmente vender sua casa e se mudar, encontrar
um novo amor e recomeçar sua vida. Eu ouço falar dela ocasionalmente e ela está
feliz, realizada e ama a vida novamente.
Não temos
medo do medo, temos medo das consequências dolorosas, traumáticas, dolorosas,
decepcionantes ou inesperadas das ações que realizamos. Temos coragem até
experimentarmos um resultado inesperado e doloroso. Nós nunca teríamos
acreditado que as coisas poderiam ter saído tão mal, então devemos ser maus,
errados ou simplesmente ignorantes.
Este é um
momento de sabedoria para nós, considerarmos como chegamos a este espaço em que
podemos aprender lições valiosas. Mas, em vez disso, torna-se uma fonte de
fracasso, medo e crenças falsas. Então, julgamos nossa incompetência, estupidez
e cegueira e prometemos que “nunca faremos isso novamente”.
Quando
avaliamos as consequências passadas em termos da sabedoria que obtemos delas,
usamos nossa coragem para estabelecer intenções abrangentes e fortes e
preparamos um Plano B para abordar possíveis “resultados abaixo do ideal”; a
afirmação “eu tenho medo” perde seu poder porque a fonte de nossos medos não é
um mistério, e nós permanecemos na luz brilhante e na energia poderosa da
energia corajosa do nosso coração que nos ajudará a passar por quaisquer
obstáculos até alcançarmos nossos objetivos.
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DE CORAÇÃO A CORAÇÃO
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Tradução:
Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata
Regina!
LUZ!
STELA
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