Iniciando a Terapia Transformacional – Lady Kuan Yin
A CALMA NO PROCESSO TERAPÊUTICO
Entende-se por calma, um processo que nasce no interior do
espirito e acopla no corpo budico, manifestando aquela realidade no espirito. A
calma parte de um estado de confiança interior, que se desdobra numa paz
manifestada exteriormente.
A calma, pode ser estabelecida como meta diária, a ser
trabalhada em todas as dimensões do corpo, e também deve ser trabalhada em
todas as dimensões do espirito. Pois pela calma temos um estado de entrega e
confiança. É um estado de agradecimento à Deus que irradia a alma.
Manifestar a calma está em um patamar diferente do que ter a
calma como morada do coração. A manifestação do sentimento se dá a partir do
momento em que ele pode ser expressado como a materialização de algo que já
existe manifestado no interior. Seria somente a exteriorização de algo que já
existe dentro de forma consolidada e com bases firmes. A calma como morada do
coração requer a confiança, mas principalmente a gratidão, o reconhecimento da
verdade. A calma do coração é algo lindo de se ter, ela é como uma dança de
pétalas ao vento, ela flui junto dos obstáculos e com leveza vai percorrendo o
caminho ao seu destino. Nada a tira do caminho embora o vento a jogue docemente
de um lado a outro e vai fluindo e percorrendo o caminho. É uma dança da leveza
ao vento, como algo leve a ser carregado docemente pela brisa da manhã.
A FUNÇÃO DO TERAPEUTA
O trabalho terapêutico requer essa leveza. É um trajeto que
não se controla, mas que é conduzido com a leveza do fluxo e calma do coração.
O terapeuta sabe que tudo flui na mais absoluta perfeição, ele realiza a
leitura energética e vai conduzindo o tratamento com leveza daquele que traz a
fé e calma do coração, irradiando sua paz e confiança a ser o exemplo ao
paciente. Para ele tudo está perfeito, porque a calma está em seu interior.
E nessa calma interior vocês necessitam observar o caminhar
das pessoas, as reações, os gestos. Vocês fazem a leitura energética daqueles
que se relacionam o tempo todo. Nós sabemos que o simples olhar é capaz de
despir muitos que cruzam seus dias a os mostrar detalhes que nem mesmo eles
conhecem.
Atentem-se, amados, a esses detalhes pois eles serão as
portas que os abrirão ao primeiro contato com aquele que lhes pedem ajuda. Esse
olhar que busca na profundeza a verdade já os dirá do que estamos a falar.
Mostrará do amor a dor, da calma a ira, da inquietação à plenitude. São como
termômetros a lhes dizer muito. Essa é a porta da primeira abordagem. A leitura
energética que os trará o contato com a fonte em um simples olhar. Atente-se,
pois saberão ao observar o campo energético daquele que os procura e partir
daí, com a calma do coração, saberão a forma de abordar as mais diversas
situações.
Não há uma regra para isso, a abordagem. Vocês olham e veem
o momento e a partir do tom energético saberão como se aproximar. Essa leitura
os mostrará como abrirem os primeiros apontamentos. Pois nessa primeira
abordagem alguns pontos devem ser levantados, mas não por aquilo que te dizem,
pois quem está a dizer é o personagem a sua frente. A verdade será mostrada por
sua intuição, onde sentirão a tristeza de seus irmãos, a imersão mental, a
falsa alegria.
O estado energético será a primeira avaliação e a partir
dele podem iniciar uma abordagem mais sincera e com amor expor os pontos
guardados. Vocês abrirão as portas dos sentimentos reaprendidos deixando com
que o paciente fale não pelas palavras, mas por seu campo vibracional. É o
campo o foco que os mostrará a verdade como ela é. A fala, a história é o
acessório. Vocês sentirão a energia e a guiarão para, digamos, expor e
sugestionar o direcionamento da conversa. Esse método levará a pessoa a tomar
contato com suas dores por si mesma, sem que digam muitas palavras. A energia
vai guiando sua fala e gentilmente apontam aquilo que sentem. É um belo
exercício para iniciarem o processo de abordagem. Tudo se inicia pela
abordagem. Posteriormente entrarão no processo de terapia.
Mas a abordagem exige a calma interior, a confiança, a
leveza da pétala, para que nessa ancoragem de amor vocês realizem a leitura sem
o comprometimento do julgamento, da inquietação e da não paciência. A calma
interior é o início da abordagem.
Vocês abordam e iniciam a orientação, apontando os pontos
que necessitarão ser trabalhados. Primeiro os mais simples, mas fáceis de
lidar, depois os mais espinhosos, mais doloridos, mas um a um, sempre com
calma.
O MÉTODO TERAPÊUTICO: O ESTADO DO TERAPEUTA E DO PACIENTE
Durante o trabalho terapêutico, todas as características que
necessitam serem limpas ou transformadas devem ser trabalhadas no interior das
seguintes formas: repetindo o comportamento observando a si mesmo por 21 dias,
e manifestando o comportamento de forma natural após os 21 dias. Esses
comportamentos serão sempre trabalhados a partir de um estado de interior de
confiança de que de forma leve o processo se dará. Não há exigência quando ao
tempo do trajeto, pois o ciclo pode ser reiniciado e reiniciado, até que se
ancore.
As terapias que fazem com que as pessoas sejam forçadas a
manifestarem o comportamento para o lado externo sem o devido tempo de trabalho
interno passam a ser apenas superficiais. Podem mascarar uma situação de cura e
equilíbrio simplesmente pelo fato de criarem uma programação temporária na
mente do paciente que, repetindo o comportamento através de um controle da
mente, passa a repeti-lo por mais determinado tempo. Até que enfim, a
irradiação do comportamento antigo acaba por se manifestar novamente pois ainda
está ativo no interior. Ele precisa ser limpo interiormente, por isso após a
abordagem se inicia o tratamento, que é a orientação, ela se dará na leveza do
fluxo e dentro do tempo de Deus. Nem sempre um único ciclo será o suficiente.
Ele muitas vezes será repetido e repetido até haja a verdadeira purificação
interior.
A cura interior é o foco do trabalho. Pois tudo que é
trabalhado de forma superficial só pode ser resultado de um trabalho prévio
interior, onde foi transformado o comportamento que deseja ser modificado.
Então a cura interior com calma, dando tempo para que o novo se projete na vida
do paciente, que ele sinta suas feridas abertas, que a dor seja trazida para o
purificar de tudo aquilo que o restringia.
Mas eu advirto que não serão todos que terão a força e
confiança, a calma do coração para lidar com as situações, mas o terapeuta deve
se lembrar nessa situação da leveza da pétala ao vento. Não há o envolvimento,
mas a permissão para que tudo se dê no tempo mais adequado. O livre arbítrio é
sempre respeitado para todos, a calma é o pilar desse respeito.
A manifestação da calma através de novos comportamentos das
pessoas, só será observado como algo definitivo, a partir da cura interior.
Então o terapeuta a partir da observação passará a provocar os pontos a serem
trabalhados no paciente, aqueles a serem observados. Sua função é expor, para
que sejam curados interiormente, do coração à alma, para que se manifeste na
realidade física.
Essa cura interior, se dá somente com a abertura dos
sentimentos armazenados e que são negados pelo próprio paciente. Esses
sentimentos são rejeitados de forma tão intensa que acabam por não existir mais
em uma realidade ilusória criada pela mente. Mas que permanece armazenada nos
registros akáshico. O terapeuta, observando calmamente os comportamentos, a
partir da irradiação energética, expõe os sentimentos à reflexão calma e
amorosa, sempre com a leveza da pétala ao vento. Pois saibam que estarão movimentando
dores profundas, muitas vezes irreconhecíveis, mas que não devem ser julgadas,
mas aceitas com graça e facilidade. E assim devem ser expostas com cuidado e
fé.
A manifestação dessas emoções, que podem vir à tona em
momentos inesperados, quando já não se tem mais há algum tempo, indícios de tal
comportamento, se dá pelo fato de que algo fez com que o registro fosse
acessado. Alguma experiência que se repete e que de alguma forma despertava
aquele sentimento, acabou sendo repetida mesmo que de forma sutil. E foi
suficiente para despertar esse comportamento e então o paciente perder o estado
de calma. E a perda do estado de calma do paciente é o ponto de entrada do
terapeuta. É ele que mostrará aquilo que deve ser trabalhado. A abordagem
conduz a esse sentimento de perda da calma.
Mas o terapeuta permanece centrado nessa calma do coração,
pois ele será o exemplo de como criar a paz a partir do interior e da confiança
em Deus. Mas a provocação ao paciente se faz necessária, sempre com leveza,
para que o paciente se veja nesse estado de não calma ou de irritação e
desconforto. Essa é a porta aberta para adentrar nas dores mais profundas da
alma. Mas lembrem-se, jamais pela fala e sempre pela leitura energética da
situação. É a energia que irradiada que mostrará a perda da calma do paciente e
não somente as reações. Falamos de uma abordagem energética aqui.
Essa manifestação de impaciência está presente somente
naqueles que não trabalharam os seus registros internos mais profundos. Que
somente poderão ser acessados envolvidos em amor e luz. Nessa situação de não
calma há o envolvimento do amor do próprio terapeuta, que se manterá nessa
calma para que em equilíbrio possa se utilizar da porta de acesso que lhe foi
aberta. Há que se ter equilíbrio para a leitura energética, ela não é feita por
aqueles ainda fechados ao amor. Há que se ter muita compaixão nesses momentos.
1ª ETAPA: OS PRIMEIROS 21 DIAS – OLHAR INTERIOR
Para isso, primeiramente o paciente passa pelo processo de
21 dias, onde vive a descoberta interna de todos os seus medos. Os medos serão
expostos pelo terapeuta que o orientará a se observar em situações semelhantes.
Passa a treinar o comportamento de calma, que quer ver manifestado em sua vida.
E nesse período poderá sentir o que é viver envolvido nessa nova realidade.
Nesse primeiro ciclo há apenas a observação interior com a aceitação das
reações, deve ser aconselhado que não haja o envolvimento ou a reação. É a hora
de treinar a calma interior. As situações são abordadas e então observadas apenas
interiormente.
A terapia inicia em a pessoa se colocar à disposição de
passar 21 dias olhando para o próprio interior, silenciando a mente.
A busca por respostas deve cessar por esses 21 dias, as
perguntas onde são levantados os próprios problemas também. A pessoa não deve
falar de problemas dela. Se algo incomoda, deve somente escrever e trabalhar
aquela dúvida com ela mesma, buscando nela a resposta. Silenciar. Não falar dos
problemas com as pessoas. Não pedir ajuda. Não fazer absolutamente nada nesses
21 dias. Simplesmente silenciar a mente. Permitir que nesses dias a chegada de
informações cesse. E se abra o coração. Para então vir chegando a calma.
Então ela terá que ficar 21 dias sem falar nada sobre ela
mesma. Apenas ficar em silêncio e se algo incomoda e tiver muita vontade de
falar ou de conversar, deve escrever e ler o que escreveu a si mesma e buscar
pela resposta. Imaginar como se estivesse presa em uma ilha ou algum lugar
sozinha onde não tivesse ninguém para olhar ou falar ou ouvir, além de ela
mesma. Esses 21 dias deve ser de encontro com ela mesma, que é o que as pessoas
evitam olhar, arrumam distrações para não olhar para elas. Elaboram perguntas,
divagações, reclamações, como distração para não olhar para dentro de si
mesmas. Por isso ela deve silenciar a busca por informações tanto na internet
quanto em livros e com as outras pessoas também. Apenas manter leituras de
mensagens de autoajuda dos mestres. Por 21 dias. Após isso começaremos a
próxima fase.
Após essa etapa, virão as oportunidades de manifestação
desse comportamento para o meio externo. Pois antes era algo que permanecia
real somente no processo interior. A exposição a fatos que despertam esse
sentimento, foi cessada por esse período de 21 dias, para que pudesse ser
ancorada a realidade que o paciente quer ver manifestada e vivida,
experienciada. Essa seria a fase 1 do processo.
2ª ETAPA: 21 DIAS – IDENTIFICAÇÃO DOS GATILHOS EMOCIONAIS E
ACESSO AOS REGISTROS AKÁSHICOS TRABALHANDO COM A CHAMA VIOLETA/CRISTAL
Após esses primeiros 21 dias, há então a abertura ao
externo. Essa abertura será como o trabalho de campo. Onde o paciente perceberá
situações ocorrerem onde não consegue manter aquele estado de calma. Começa a
alimentar um sentimento de desespero por não saber o que fazer a respeito. Está
diante do combustível que desperta o sentimento negativado e não sabe como
trabalhar com isso. Afinal, a realidade é essa e agora, em campo, não é capaz
de manter o padrão de pensamento conquistado anteriormente. Agora a dor está
aberta, o desiquilíbrio será sentido, pois ele verá que não controla suas
reações e isso será causa de profundo pesar. Causará as mais diversas reações,
como tristeza, ira, desespero, mas esses são os sentimentos da ferida exposta.
Nessa segunda etapa virão os questionamentos, o paciente
deve ser orientado a se questionar, a ouvir a opinião das pessoas sobre seus
comportamentos. Deve buscar pelas respostas, tentar resolver as situações
pendentes muitas vezes encarando todos as restrições de frente, com verdade absoluta.
Percebam, que primeiramente a pessoa experimenta o estado de
perfeição que quer para a própria vida, para que tome conhecimento que é
possível e é real. Então é colocado diante de situações onde percebe que não é
capaz de permanecer naquele estado conquistado. E esse desafio é o que
movimentará a mudança e permitirá a liberação. Pois como disse o livre arbítrio
deve ser respeitado. E a purificação deve partir de uma profunda necessidade de
mudança. Esse ciclo então pode ser repetido até que se torne algo que realmente
fará o paciente a ver a necessidade de mudança interior para sua própria
melhora.
Mas agora já vive uma realidade diferente, pois não mais é
um desconhecedor de suas próprias capacidades. Percebe que em algum lugar
dentro de si mesmo reside aquela pessoa com o comportamento desejado, mas não
consegue encontrar a porta que abre a esse caminho novamente.
Pois então é quando começamos a identificar os gatilhos que
despertam tais sentimentos. O terapeuta observa todos os relatos e
comportamentos pois aí estão as causas dos comportamentos que contribuem para
que a pessoa não consiga se libertar da malha energética de sofrimento.
Passa então a identificar em quais pontos necessita
trabalhar os acessos aos registros akáshico. Percebe onde existem as restrições
e os temas que devem ser investigados.
Nesse ponto, são trabalhados os registros na limpeza da
chama violeta-cristal. E juntamente com a terapia que limpa e desconecta os
registros que são os gatilhos de sofrimento, o terapeuta segue trabalhando na
pessoa a melhora de comportamento naquela restrição anotada para que não repita
o comportamento que já não é mais alimentado pelo registro akáshico.
Ao final do segundo ciclo de 21 dias será o momento da
liberação do akáshico. Da limpeza interior. Então inicia-se um novo ciclo de 21
dias, o terceiro.
3ª ETAPA – 21 DIAS – LIMPEZA ENERGÉTICA DO CORPO FÍSICO E MANIFESTAÇÃO
DO NOVO “EU”
A pessoa começa a entrar em uma nova fase, que seria a fase
3 da terapia presencial, que é simplesmente viver como viveu os seus primeiros
21 dias, em meio àquelas situações que despertavam o sentimento reativo, mas
agora sabendo como atingir o estado de plenitude e calma, e não mais permitindo
a atuação de lembranças dolorosas que estavam armazenadas no akáshico. A pessoa
torna-se capaz de transformar a própria vida de acordo com a perfeição
experimentada nos primeiros 21 dias.
Nessa terceira etapa, serão intensamente trabalhados os
sentimentos de perdão e liberação, aceitação do novo recomeço e manifestação do
novo nas vidas dos pacientes.
A pessoa já começa a perceber que se tornou um novo Ser, que
já vive de forma mais leve diante dos mesmos gatilhos emocionais que causavam a
manifestação de comportamentos indesejados. Aqueles gatilhos já não causam mais
reações. O paciente começa a perceber como já se tornou mais forte, mais
equilibrado diante dos desafios da vida.
As experiências da matéria não cessam, elas permanecem e a
exposição do paciente às situações onde eram despertados sentimentos inferiores
continuam. O que muda a partir daqui é simplesmente a reação do paciente diante
desses mesmos fatos, onde ele já se percebe conseguindo preservar a calma e o
equilíbrio.
Em alguns momentos, pode haver desequilíbrios devido ao
período de adaptação ao novo, e devido ao fato do paciente ter permanecido
durante toda essa encarnação reagindo de forma diferente diante dos mesmos
fatos. Portanto, a necessidade de trabalhos de limpeza dos corpos e
acompanhamento terapêutico.
Essa é a fase de implementação do novo na vida do paciente,
e naturalmente haverá a necessidade desse período de 21 dias de adaptação, para
então surgir o empoderamento, onde o paciente começa a descobrir-se uma nova
pessoa com novas reações diante dos mesmos fatos. Isso começa a ancorar nessa
pessoa a confiança e a fé. Todas as experiências pelas quais o paciente passar
nesse período, serão aglutinadas no oitavo chacra, vão alimentando o registro
com experiências positivas e de empoderamento, que vão construindo a sabedoria
interior, a mestria.
Todo esse processo, compreendido por essas três etapas, é o
que fará a liberação dos aspectos que hoje não permitem que as pessoas se
encontrem com elas mesmas. Ao encontrarem-se e trabalharem na prática essa nova
realidade de Ser através desses exercícios e dessa terapia, a pessoa já não
repetirá mais os mesmos erros, pois a terapia proposta também faz com que sejam
agregadas experiências de sabedoria ao registro do paciente, que o fará
caminhar com as próprias pernas e seguir em sua vida com mais confiança e
força.
Em todas as etapas o terapeuta fará a limpeza dos corpos com
a recomendação de exercícios de purificação interior. Em todos as etapas serão
recomendadas as limpezas necessárias dos pontos do corpo interligados ao
registro akáshico que causa a restrição. A limpeza dos corpos trará o
desacumulo energético a permitir que o processo se dê com leveza e ancoragem.
Até o ponto que o paciente já não necessite dessa ajuda e esteja purificado a
caminhar com suavidade pela vida, irradiando seu novo modo de ser, já
manifestando a sabedoria adquirida em sua própria vida e também levando isso às
suas experiências.
Sou Kuan Yin
Canais: Thiago Strapasson e Michelinha OM - 25 a 28 de
Janeiro de 2016.
Fonte: http://coracaoavatar.blog.br/ e
verdadetransmutadora.blogspot.com.br
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