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segunda-feira, 4 de julho de 2016
Não seja do tudo ou nada
Não seja do tudo ou nada
Não seja partidário do tudo ou nada, inflexível, intolerante e perfeccionista
O perfeccionismo é uma barreira à felicidade. Há dois jeitos, o meu jeito e o jeito errado, e assim tudo tem que ser do meu jeito. Quando adotamos o tudo ou nada – criamos uma condição impossível de satisfazer.
Aceite o resultado quando ele é razoável.
A atitude do tudo ou nada nos impede de aceitar as pessoas, pois ninguém é perfeito tal qual prescrevemos.
Tampouco as situações se desenrolam naquela perfeição que imaginamos. Aceite que existe o meio termo.
As pessoas não são exatamente boas ou más. As situações não são totalmente favoráveis ou desfavoráveis. Aprenda a pesar os prós e os contras e aceitar aquilo que é a melhor alternativa. Fique satisfeita com sua decisão, aceite o caminho escolhido.
Uma atitude bem típica do tudo ou nada é quando estamos fazendo uma dieta alimentar, quase sempre quando queremos perder peso.
Ao nos darmos conta que não vamos resistir àquele pedaço de pudim, chutamos o balde,vamos para o sorvete, pizza no lanche e outra montanha de calorias.
O melhor seria comer o irresistível e pequeno pedaço de pudim e só.
Você não tem que detonar a dieta e recomeçar tudo amanhã. Você pode muito bem cometer o pequeno deslize do pudim, fácil de corrigir com alguns quilômetros extra na caminhada, ou meia hora adicional na natação.
Perfeccionistas costumam estabelecer metas excessivamente desafiadoras para si mesmo, o que se transforma numa fonte de frustração.
E isso pode se transformar num ciclo vicioso – estabeleço metas impossíveis – fico insatisfeito comigo mesmo – sou tentado a ser mais perfeito e assim por diante.
Para tudo na vida, estabeleça metas razoáveis. Seja honesto consigo mesmo. Seja justo consigo mesmo.
A busca da excelência é um grande motivador, mas a perfeição como meta nos frustra e nos desmoraliza a si próprio. Diferente do arrogante que acha defeitos nos outros, o perfeccionismo tem uma facilidade para achar defeito em si próprio e nas coisas que o cercam.
É como se o arrogante tivesse o péssimo hábito de querer punir os outros, e o perfeccionista o faz consigo mesmo.
Nem tudo tem que ser preto ou branco.
A aceitação é um ingrediente fantástico para ajudar no jogo do tudo ou nada.
RUBENS SAKAY
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